
Essa intrusa...
Pensando aqui…
Ela é uma intrusa, melhor dizendo não uma, é a intrusa, inimiga de todos os homens, mulheres, crianças, jovens e idosos.
Ela destrói sonhos, desfaz famílias.
Ela não tem misericórdia, essa palavra não faz parte de seu corolário.
Ela separa e tem nivelado a todos em todos tempos.
Não lhe interessa, o quão bela(o) seja você, o quão, robusta(o), o quão inteligente, o quão rico, o quão pobre, o quão famoso(a) ou o quão desconhecida(o).
Saiba, ela chegará, passo após passo, bem perto de todos nós até que chegue para nós.
Óh, quão terrível e indesejada ela é. Meu coração fica entristecido, minha alma fica abatida e meu corpo adoece ao ver que alguns de nossa raça, a raça humana, tomam seu partido e a ela associam-se.
Gabam-se de seu poder de levá-la precocemente aos outros de sua raça, gabam-se de levá-la às outras espécies extinguindo-as, despreocupam-se ao promove-la destruindo a nossa Casa Terra.
Não sabem, não percebem, ela os trairá.
Ela vai se virar contra esses seus "parceiros" e os atacará impiedosamente.
Óh que tristeza!!
Mas, não era assim desde os começos, não tem que ser assim durante a jornada e certamente, não será assim no final.
Sim, eu sou um, apenas um daqueles que crêem e aqui empresto as palavras de um irmão bem mais velho do que eu, que somente o conheço por seus escritos. Costumam chamá-lo de São Paulo, Saulo de Tarso, Paulo de Tarso, Apóstolo Paulo, Paulo Apóstolo, Irmão Paulo ou somente Paulo, ele é famoso no mundo ocidental eu não.
Suas palavras são:
"...Se a nossa mensagem é que Cristo foi ressuscitado, como é que alguns de vocês dizem que os mortos não vão ressuscitar? Se não existe a ressurreição de mortos, então quer dizer que Cristo não foi ressuscitado.
E, se Cristo não foi ressuscitado, nós não temos nada para anunciar, e vocês não têm nada para crer. E mais ainda: nesse caso estaríamos mentindo contra o Eterno, porque afirmamos que ele ressuscitou Cristo.
Mas, se é verdade que os mortos não são ressuscitados, então o Eterno não ressuscitou Cristo. Porque, se os mortos não são ressuscitados, Cristo também não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos.
Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo.
Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.
Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição. Assim como, por estarem unidos com Adão, todos morrem, assim também, por estarem unidos com Cristo, todos ressuscitarão.
Porém cada um será ressuscitado na sua vez: Cristo, o primeiro de todos; depois os que são de Cristo, quando ele vier; e então virá o fim.
Cristo destruirá todos os governos espirituais, todas as autoridades e poderes e entregará o Reino ao Eterno, o Pai. Pois Cristo tem de reinar até que o Eterno faça com que ele domine todos os inimigos.
O último inimigo que será destruído é a morte..."
(Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 15, frases de 12 a 26)
Solidarizo-me com todas as famílias que, no dia de hoje, enfrentam o ataque desse inimigo terrível.
Ofereço orações ao Eterno, em nome de Seu filho o Cristo, para que, de alguma maneira possam perceber o cuidado daquele que é o autor da vida e que pode, realmente, consolar os corações enlutados e as almas abatidas.
Trabalho, com todo o meu vigor, para que mais pessoas possam conhecer o Autor da vida, que triunfou sobre esse inimigo maldito e nos traz a Esperança de que, em tudo e todos que toca, VIVIFICA.
Descanso nessa Esperança, sabendo que é possível pois não depende de meu esforço mas sim, da ação dAquele que é poderoso.
Paz e Bem aos que sofrem nesse momento.
Esse é o meu sincero desejo.
Zé Liberio
um ex-morto que experimenta a vida dÊle.
São Paulo, 01 de março de 2019.
Pensando aqui…
Ela é uma intrusa, melhor dizendo não uma, é a intrusa, inimiga de todos os homens, mulheres, crianças, jovens e idosos.
Ela destrói sonhos, desfaz famílias.
Ela não tem misericórdia, essa palavra não faz parte de seu corolário.
Ela separa e tem nivelado a todos em todos tempos.
Não lhe interessa, o quão bela(o) seja você, o quão, robusta(o), o quão inteligente, o quão rico, o quão pobre, o quão famoso(a) ou o quão desconhecida(o).
Saiba, ela chegará, passo após passo, bem perto de todos nós até que chegue para nós.
Óh, quão terrível e indesejada ela é. Meu coração fica entristecido, minha alma fica abatida e meu corpo adoece ao ver que alguns de nossa raça, a raça humana, tomam seu partido e a ela associam-se.
Gabam-se de seu poder de levá-la precocemente aos outros de sua raça, gabam-se de levá-la às outras espécies extinguindo-as, despreocupam-se ao promove-la destruindo a nossa Casa Terra.
Não sabem, não percebem, ela os trairá.
Ela vai se virar contra esses seus "parceiros" e os atacará impiedosamente.
Óh que tristeza!!
Mas, não era assim desde os começos, não tem que ser assim durante a jornada e certamente, não será assim no final.
Sim, eu sou um, apenas um daqueles que crêem e aqui empresto as palavras de um irmão bem mais velho do que eu, que somente o conheço por seus escritos. Costumam chamá-lo de São Paulo, Saulo de Tarso, Paulo de Tarso, Apóstolo Paulo, Paulo Apóstolo, Irmão Paulo ou somente Paulo, ele é famoso no mundo ocidental eu não.
Suas palavras são:
"...Se a nossa mensagem é que Cristo foi ressuscitado, como é que alguns de vocês dizem que os mortos não vão ressuscitar? Se não existe a ressurreição de mortos, então quer dizer que Cristo não foi ressuscitado.
E, se Cristo não foi ressuscitado, nós não temos nada para anunciar, e vocês não têm nada para crer. E mais ainda: nesse caso estaríamos mentindo contra o Eterno, porque afirmamos que ele ressuscitou Cristo.
Mas, se é verdade que os mortos não são ressuscitados, então o Eterno não ressuscitou Cristo. Porque, se os mortos não são ressuscitados, Cristo também não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos.
Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo.
Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.
Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição. Assim como, por estarem unidos com Adão, todos morrem, assim também, por estarem unidos com Cristo, todos ressuscitarão.
Porém cada um será ressuscitado na sua vez: Cristo, o primeiro de todos; depois os que são de Cristo, quando ele vier; e então virá o fim.
Cristo destruirá todos os governos espirituais, todas as autoridades e poderes e entregará o Reino ao Eterno, o Pai. Pois Cristo tem de reinar até que o Eterno faça com que ele domine todos os inimigos.
O último inimigo que será destruído é a morte..."
(Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 15, frases de 12 a 26)
Solidarizo-me com todas as famílias que, no dia de hoje, enfrentam o ataque desse inimigo terrível.
Ofereço orações ao Eterno, em nome de Seu filho o Cristo, para que, de alguma maneira possam perceber o cuidado daquele que é o autor da vida e que pode, realmente, consolar os corações enlutados e as almas abatidas.
Trabalho, com todo o meu vigor, para que mais pessoas possam conhecer o Autor da vida, que triunfou sobre esse inimigo maldito e nos traz a Esperança de que, em tudo e todos que toca, VIVIFICA.
Descanso nessa Esperança, sabendo que é possível pois não depende de meu esforço mas sim, da ação dAquele que é poderoso.
Paz e Bem aos que sofrem nesse momento.
Esse é o meu sincero desejo.
Zé Liberio
um ex-morto que experimenta a vida dÊle.
São Paulo, 01 de março de 2019.

Amigos-irmãos!!
Depois de finalizar esse dia em que nos despedimos do seu Gabriel, meu pai, quero me lembrar de algumas pequenas situações.
Meu pai foi lavrador, filho de lavradores e eu, não passo de um descendente de matutos. Talvez, por isso, muitas vezes sou rude e de ideias fixas a respeito de diversos temas.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me ensinou a planejar os passos para avançar na vida.
Costumava dizer assim: "Nunca faça as coisas na "oreiada"- traduzo - Nunca faça nada sem pensar bem e planejar.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me ensinou que não faria a mínima diferença seu eu gostava ou não de acordar cedo - eu odeio - porque se eu quisesse aproveitar bem a oportunidades. Estar desperto antes dos outros me colocaria na vanguarda.
Do alto de sua cultura "lavradorísitica", meu pai me ensinou a somente dar por terminado alguma coisa no fim, e somente, no fim mesmo. Foco, ele dizia, era fundamental.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me ensinou a ter palavra, mal ele sabia, mas já me ensinava o "sim, sim" e o "não, não". Expressá-los, dependendo da situação, deveria sempre ser sem rodeios.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me presenteou com meu primeiro exemplar da Bíblia, que ele comprou em Aparecida do Norte.
Realmente ele não fazia ideia de que com aquele presente, a vida de nossa família teria a sua trajetória alterada para sempre.
Quando fui batizado em 1986 na Igreja Batista em Vila Primavera. Meu pai, do alto de sua cultura "lavradorística" não foi ver, aliás, ninguém de minha família foi.
Fiquei completamente só naquele momento.
Do alto de sua cultura "lavradorísitica", meu pai não impediu que minha mãe fosse batizada cinco anos após mim. Não impediu minhas duas irmãs, 10 anos após mim.
Da mesma forma que incentivou a meu irmão a me ajudar a transportar jovens para um acampamento "evangelístico", acampamento esse, que serviu para a conversão de meu irmão.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai ocultou de mim que havia se deixado seduzir por Jesus e já havia decidido testemunhar seu relacionamento com o Mestre através do batismo.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai se deixou ser batizado por mim, 15 anos após o meu próprio batismo e no mesmo lugar onde havia eu, dado o mesmo testemunho e ele não fôra.
Do alto de minha cultura suburbana, eu sepultei meu pai hoje e junto com toda a minha casa testemunhamos que, seja a cultura que for, suburbana ou lavradorísitica, quando o Mestre nos alcança, a vida verdadeira começa a ser celebrada da maneira que se deve.
Triste estou, por hora, não tocaremos as antigas canções juntos em noites de natal por algum tempo.
Alegre estou, para sempre, pois tocaremos juntos pela eternidade, e não mais para lembrarmos datas especiais ou dias de festas. Mas sim por estarmos, em breve, na presença visível do autor da Vida, o Senhor Jesus!!
Vai ser uma Farra Santa!!
Obrigado, do fundo do coração, a todos e todas que nos enviaram mensagens pelos mais diversos meios.
Recebi, beijos, abraços, tapinhas nas costas, Zap-zap's, torpedos etc.
Nossa família se sentiu amparada. Viu o cuidado do Pai do Céu.
Foram todos vocês as Suas mãos a nos amparar.
Paz e Bem!!
Zé Libério
Um matuto-suburbano
São Paulo, 02 de abril de 2015.
Depois de finalizar esse dia em que nos despedimos do seu Gabriel, meu pai, quero me lembrar de algumas pequenas situações.
Meu pai foi lavrador, filho de lavradores e eu, não passo de um descendente de matutos. Talvez, por isso, muitas vezes sou rude e de ideias fixas a respeito de diversos temas.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me ensinou a planejar os passos para avançar na vida.
Costumava dizer assim: "Nunca faça as coisas na "oreiada"- traduzo - Nunca faça nada sem pensar bem e planejar.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me ensinou que não faria a mínima diferença seu eu gostava ou não de acordar cedo - eu odeio - porque se eu quisesse aproveitar bem a oportunidades. Estar desperto antes dos outros me colocaria na vanguarda.
Do alto de sua cultura "lavradorísitica", meu pai me ensinou a somente dar por terminado alguma coisa no fim, e somente, no fim mesmo. Foco, ele dizia, era fundamental.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me ensinou a ter palavra, mal ele sabia, mas já me ensinava o "sim, sim" e o "não, não". Expressá-los, dependendo da situação, deveria sempre ser sem rodeios.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai me presenteou com meu primeiro exemplar da Bíblia, que ele comprou em Aparecida do Norte.
Realmente ele não fazia ideia de que com aquele presente, a vida de nossa família teria a sua trajetória alterada para sempre.
Quando fui batizado em 1986 na Igreja Batista em Vila Primavera. Meu pai, do alto de sua cultura "lavradorística" não foi ver, aliás, ninguém de minha família foi.
Fiquei completamente só naquele momento.
Do alto de sua cultura "lavradorísitica", meu pai não impediu que minha mãe fosse batizada cinco anos após mim. Não impediu minhas duas irmãs, 10 anos após mim.
Da mesma forma que incentivou a meu irmão a me ajudar a transportar jovens para um acampamento "evangelístico", acampamento esse, que serviu para a conversão de meu irmão.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai ocultou de mim que havia se deixado seduzir por Jesus e já havia decidido testemunhar seu relacionamento com o Mestre através do batismo.
Do alto de sua cultura "lavradorística", meu pai se deixou ser batizado por mim, 15 anos após o meu próprio batismo e no mesmo lugar onde havia eu, dado o mesmo testemunho e ele não fôra.
Do alto de minha cultura suburbana, eu sepultei meu pai hoje e junto com toda a minha casa testemunhamos que, seja a cultura que for, suburbana ou lavradorísitica, quando o Mestre nos alcança, a vida verdadeira começa a ser celebrada da maneira que se deve.
Triste estou, por hora, não tocaremos as antigas canções juntos em noites de natal por algum tempo.
Alegre estou, para sempre, pois tocaremos juntos pela eternidade, e não mais para lembrarmos datas especiais ou dias de festas. Mas sim por estarmos, em breve, na presença visível do autor da Vida, o Senhor Jesus!!
Vai ser uma Farra Santa!!
Obrigado, do fundo do coração, a todos e todas que nos enviaram mensagens pelos mais diversos meios.
Recebi, beijos, abraços, tapinhas nas costas, Zap-zap's, torpedos etc.
Nossa família se sentiu amparada. Viu o cuidado do Pai do Céu.
Foram todos vocês as Suas mãos a nos amparar.
Paz e Bem!!
Zé Libério
Um matuto-suburbano
São Paulo, 02 de abril de 2015.

O prédio??? Caiu.....
Funciona assim:
O prédio era bom, mas estava em um centro "morto".
Os "mortos", gente que não existe para o estado e para a sociedade, o ocuparam.
As "autoridades", em nome do "respeitar" as famílias, não interviram.
Os bombeiros, avisaram que ia acontecer coisa ruim, mas ninguém deu atenção, claro, para "respeitar" as famílias.
Então, todos esperaram.
Bom seria que aquele prédio não existisse, que, se existisse, fosse bem ocupado, se, bem ocupado, atendesse ao seu objetivo primeiro, isto é; ser um equipamento público, ferramenta para servir ao povo, o público.
Mas, não gerava lucro, dividendos, somente despesas, daí, ficou obsoleto e sem importância.
É óbvio, pois o que não deixa alguém(s) rico(s) rápido, deve ser descartado.
Essa não é a "lei" do mercado?
Como se livrar de tamanho imbróglio?
Ah, é simples!!
Deixa lá. Uma hora a polícia vai, o povo sai. A casa cai.
Que surpreendente!
O fogo se alastrou, às famílias alertou, quem tinha perna, "vazou", um deles não segurou.
Que pena, o prédio desabou!!
Pergunto eu:
A quem realmente importa?
Onde deverão bater à porta?
Não interessa.
Aquelas pessoas têm pressa.
Sou quem tem que ir nessa.
E eu sei, há alguns momentaneamente contentes.
Ainda que tal evento tenha produzido alguns "indigentes".
É uma necessidade pertinente e receberão o rótulo dos indiferentes.
Gente invisível serão minha gente!
Ah, isso não foi acidente!!
Pois o problema agora é bem menor, questão de limpeza só.
Só sobrou o pó...
A igreja vizinha, coitadinha.
Estava no lugar errado pobrezinha.
Acabou segurando todo o peso do vizinho sozinha.
Seguiu o exemplo do Mestre, lindinha.
Também já havia avisado, filmado, alertado.
Mas quem tinha que ouvir, não escutou, se fingiu de morto, surdo se fez.
Não sei quando, mas um dia esse estado de coisas vai mudar.
Essa barbárie vai acabar.
As pessoas terão lugares DIGNOS para habitar.
Nesse tempo a lágrima secará.
Uma nova casa haverá.
A paz reinará.
Zé Liberio
um brasileiro esperançosamente triste.
Osasco, 01 de maio de 2018
#sóaTocafaz
Funciona assim:
O prédio era bom, mas estava em um centro "morto".
Os "mortos", gente que não existe para o estado e para a sociedade, o ocuparam.
As "autoridades", em nome do "respeitar" as famílias, não interviram.
Os bombeiros, avisaram que ia acontecer coisa ruim, mas ninguém deu atenção, claro, para "respeitar" as famílias.
Então, todos esperaram.
Bom seria que aquele prédio não existisse, que, se existisse, fosse bem ocupado, se, bem ocupado, atendesse ao seu objetivo primeiro, isto é; ser um equipamento público, ferramenta para servir ao povo, o público.
Mas, não gerava lucro, dividendos, somente despesas, daí, ficou obsoleto e sem importância.
É óbvio, pois o que não deixa alguém(s) rico(s) rápido, deve ser descartado.
Essa não é a "lei" do mercado?
Como se livrar de tamanho imbróglio?
Ah, é simples!!
Deixa lá. Uma hora a polícia vai, o povo sai. A casa cai.
Que surpreendente!
O fogo se alastrou, às famílias alertou, quem tinha perna, "vazou", um deles não segurou.
Que pena, o prédio desabou!!
Pergunto eu:
A quem realmente importa?
Onde deverão bater à porta?
Não interessa.
Aquelas pessoas têm pressa.
Sou quem tem que ir nessa.
E eu sei, há alguns momentaneamente contentes.
Ainda que tal evento tenha produzido alguns "indigentes".
É uma necessidade pertinente e receberão o rótulo dos indiferentes.
Gente invisível serão minha gente!
Ah, isso não foi acidente!!
Pois o problema agora é bem menor, questão de limpeza só.
Só sobrou o pó...
A igreja vizinha, coitadinha.
Estava no lugar errado pobrezinha.
Acabou segurando todo o peso do vizinho sozinha.
Seguiu o exemplo do Mestre, lindinha.
Também já havia avisado, filmado, alertado.
Mas quem tinha que ouvir, não escutou, se fingiu de morto, surdo se fez.
Não sei quando, mas um dia esse estado de coisas vai mudar.
Essa barbárie vai acabar.
As pessoas terão lugares DIGNOS para habitar.
Nesse tempo a lágrima secará.
Uma nova casa haverá.
A paz reinará.
Zé Liberio
um brasileiro esperançosamente triste.
Osasco, 01 de maio de 2018
#sóaTocafaz

Esse desabafo é fruto de minhas observações do cenário "evangélico" brasileiro.
Ode ao crentês
Eu insulto o crentês! O crentês-níquel,
o crentês-crentês!
A digestão mau-feita da igreja!
O crentês-curva! O crentês-nádegas!
O crentês que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um espiritual pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias eclesiais!
Os apóstolos lampiões! os bispos Joões! os líderes
zurros!
que vivem dentro dos “templos” aos pulos;
e exigem sangues de alguns mil-fiéis fracos
para dizerem que os crentes falam o angeliquês
e tocam os “céus” com seus louvores!
Eu insulto o crentês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das revelações!
Fora os que determinam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva de bênçãos
o êxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades eclesiais!
Morte ao crentês-mensal!
ao crentês-campanha! ao crentês uno-mille !
Show da fé! Morte viva aos voluntários!
- Ai, deus, o que tens pra mim nos teus planos?
- Uma casa na praia... – Um milhão e meio!!!!
E os sem fé morrerão de fome!”
Come! Come-te a ti mesmo, oh religiosidade pasma!
Oh! Purée de batatas espirituais!
Oh! Cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ira aos regulamentos não bíblicos!
Ira aos jejuns musculares! Morte à falsa reverência!
Ira ao bençãocentrismo! Ira aos im-pecáveis!
Ira aos desfalecimentos sem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices eclesiais!
De mãos pro alto! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira unção! Vigia!
Todos para a central-gospel da minha ira inebriante.
Ira e repúdio! Ira e raiva! Ira e mais ira!
Morte ao crentês de joelhos,
fedendo religião e que não respeita a palavra de Deus!
Ira arco-íris! Ira fecunda! Ira cíclica!
Ira fundamentada, sem chavões!
Fora! Fu! Fora o crentês!...
De um cristão invocado
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
Osasco, 2012.
Ode ao crentês
Eu insulto o crentês! O crentês-níquel,
o crentês-crentês!
A digestão mau-feita da igreja!
O crentês-curva! O crentês-nádegas!
O crentês que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um espiritual pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias eclesiais!
Os apóstolos lampiões! os bispos Joões! os líderes
zurros!
que vivem dentro dos “templos” aos pulos;
e exigem sangues de alguns mil-fiéis fracos
para dizerem que os crentes falam o angeliquês
e tocam os “céus” com seus louvores!
Eu insulto o crentês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das revelações!
Fora os que determinam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva de bênçãos
o êxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades eclesiais!
Morte ao crentês-mensal!
ao crentês-campanha! ao crentês uno-mille !
Show da fé! Morte viva aos voluntários!
- Ai, deus, o que tens pra mim nos teus planos?
- Uma casa na praia... – Um milhão e meio!!!!
E os sem fé morrerão de fome!”
Come! Come-te a ti mesmo, oh religiosidade pasma!
Oh! Purée de batatas espirituais!
Oh! Cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ira aos regulamentos não bíblicos!
Ira aos jejuns musculares! Morte à falsa reverência!
Ira ao bençãocentrismo! Ira aos im-pecáveis!
Ira aos desfalecimentos sem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices eclesiais!
De mãos pro alto! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira unção! Vigia!
Todos para a central-gospel da minha ira inebriante.
Ira e repúdio! Ira e raiva! Ira e mais ira!
Morte ao crentês de joelhos,
fedendo religião e que não respeita a palavra de Deus!
Ira arco-íris! Ira fecunda! Ira cíclica!
Ira fundamentada, sem chavões!
Fora! Fu! Fora o crentês!...
De um cristão invocado
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
Osasco, 2012.

O que fazer??
Estou meio que pensando aqui...
Os meninos querem ter uma vida boa no futuro. É justo. Eu também quero. Mas, parecem não saber que: quanto menos estudar, se preparar, mais pesado terão que trabalhar no futuro e que, quanto mais se preparar, estudar, as atividades serão mais leves, justamente quando estiverem mais velhos e com menor vigor físico.
Atente para o seu futuro, pois você passará o restante de sua vida lá!
Paz e bem
Zé Liberio
#ficaadica
#sóaTocafaz
São Paulo, 08 de junho de 2017
Me perguntaram e eu respondi
#02 - Oração

Olá a todos!!
A questão girou em torno da vida de oração de Henri Nouwen, uma pessoa que aprendi a admirar.
Busque na rede para saber mais sobre esse homem.
Ele disse em algum escrito seu que "suas orações pareciam mortas como pedras". Daí me perguntaram o que eu penso disso, já que é Henri Nouwen falando e como compararia com minha própria vida?
Não tenho a pretenção de saber ou qualificar qual o resultado da vida de oração de Henri Nouwen, talvez porque minha experiência não se assemelhe à dele.
Prefiro fazer uma singela comparação:
Sou pai de quatro filhos, já universitários, e não tenho tempo para estar conversando com eles a todo instante, por conta disso, durante o processo de educação que eu e minha esposa demos a eles na infância e adolescência, cremos que estão seguros e seguem as orientações.
Na correria do dia-a-dia, nem mesmo eles tem tempo de nos procurar e precisam seguir e decidir o que fazer e o que não fazer à luz das instruções que já tem.
Claro é que, a certa distância, acompanhamos e intervimos quando percebemos a necessidade, estamos sempre, à medida do possível, "por perto". Nosso silêncio, por vezes, não significa que nossos relacionamentos sejam "áridos e escuros". Nós sabemos o que ensinamos e eles sabem o que aprenderam, e de quem.
Entendo ser dessa forma, pelo menos comigo, a relação espiritual com o Eterno, eu tenho as instruções, eu sei que ele está por perto todo o tempo, e seu silêncio, e mesmo o meu, não mudarão a situação de que estou seguro no que aprendi e do que eu devo fazer para seguir bem. Ele disse que está, como a um amigo, atento à minha vida muito mais do que eu possa imaginar. Eu creio nisso e sigo tranquilo.
Confio que, na hora necessária, que Ele julgar necessária uma intervenção diferente, ou um alerta, uma dica, seja o que for, Ele o fará.
Como disse, estou tranquilo com isso e sigo fazendo minhas orações e súplicas por todos os homens que estão por todo o mundo.
Oro por e com minha família, com e por minha igreja, por meus amigos de fora da igreja, por várias necessidades que se apresentam dia-a-dia diante de mim.
Não espero o chão tremer na tentativa de confirmar se estou sendo ouvido ou não.
Ele já disse que ouviria e eu creio. É suficiente pra mim.
Desculpe-me o longo post.
Paz e Bem
#ficaadica
#sóaTocafaz
Zé Libério
24 de julho de 2015
Me perguntaram e eu respondi
|

Dúvidas frequentes entre jovens estudantes e profissionais
Oi pessoal,
em meu trabalho entre estudantes universitários por esse mundo afora, tenho ouvido e assistido esses jovens nas mais diversas situações. É uma parte importantíssima da minha missão.
Esses meninos e meninas se preocupam com o futuro, com seus relacionamentos, suas trajetórias, enfim; se preocupam com a vida. São pessoas normais.
Os textos que seguirão abaixo reproduzirão um desses momentos. É de uma estudante, agora já formada e trabalhando, que abre seus questionamentos em um grupo de facebook, cujo qual eu pertenço. Você poderá ler sua queixa e em seguida a resposta que ofereci.
Lá no grupo, muitos de seus amigos interagiram e comentaram também, contudo reservo-me o direito de publicar aqui somente minha posição.
Se entender que deve, comente e compartilhe, quem sabe poderemos ajudar a outros como essa moça.
Ah! É claro que não citarei a identidade da mesma.
E vamos para além de mais uma fronteira.
Paz e Bem
Zé Liberio
#ficaadica
#sóaTocafaz
16 de dezembro de 2013
Segue o texto da moça:
"Gente,
queria um opinião/conselho bíblico de vocês e quem sabe abrir um debate.
Todos prestaram FUVEST, alguns com mais esforço do que outros...
No meu ano de FUVEST, não tive uma base muito boa, então tive que renunciar muita coisa pra estudar, inclusive tempo com amigos, o que me fez perder amizades até e deixou muitas pessoas magoadas. Foi uma fase que perdi, que não vai mais voltar. Fico na dúvida, se talvez não poderia ter sido mais leve e eu ter estudado e só "deixado acontecer"
Agora tô nesta de concurso, e também, tenho que renunciar muita coisa... Trabalhar e estudar... E tô em uma dúvida...
Vejo que a maioria das pessoas que passa, se esforça muito. Por outro lado, vejo que os personagens bíblicos, Moisés, Daniel, José, chegaram às suas missões sem muito esforço, apenas aconteceu pelo plano de Deus. Assim, fico na dúvida se o correto seria só estudar e deixar acontecer.
Sinceramente, vejo que este tempo de concurso, tem acabado com meus relacionamentos pessoais, então fico pensando, se é só uma fase de nos estabilizarmos, ou se é errado que seja deste jeito, porque sempre vamos achar que é só uma fase. Por outro lado, tenho medo de afrouxar os estudos, e não ser uma pessoa esforçada a ponto de passar...
Vocês conseguiram me entender?
Por favor, opinem..."
Segue minha resposta:
Oi menina, li e reli seu texto queixoso e gostei.
a) gostei por você ter demonstrado ali, sua tranquilidade e coragem em repartir seus pensamentos publicamente. Isso é difícil!
b) Vejo que tu estás preocupada com suas amizades. Isso também é bom, pois não vivemos sós nesse mundão de meu Deus. Amizades são construídas com a dedicação de bastante tempo para que elas permaneçam e sejam, de fato, boas amizades. Sem esse ingrediente básico, sem boas amizades. Simples, não?
c) De fato, em nossa existência, sempre haverá etapas[i] a ser cumpridas e desafios a ser vencidos. Alguns chamam isso de fases[ii], eu não, as etapas e desafios não são necessariamente os mesmos, talvez nunca se repetirão, uma vez cumpridas etapas e vencidos os desafios propostos estamos prontos para o que virá de novo e agora, com a experiência do já vivemos. Digamos que vai ficando pouco-a-pouco mais fácil a “coisa”. Já nas fases sempre se repetirá um padrão, normalmente são cíclicos ex.: as fases da lua, as fases das regras femininas, as estações do ano, as fases do dia (manhã, tarde e noite), etc.
Creio que, entendendo esses aspectos, a caminhada se torna mais fácil. Contudo, sempre sentiremos o peso das decisões que urgirem tomarmos e, sem dúvidas, pagaremos o preço do caminho escolhido. Portanto, toda atenção será pouca nesses momentos de definição.
Agora, dizer isso: “vejo que os personagens Bíblicos, Moisés, Daniel, José, chegaram as suas missões sem muito esforço, apenas aconteceu pelo plano de Deus." Ai, ai, ai , hein? Me parece que você leu as respectivas histórias entre uma estação e outra do metrô. Hahaha.
José, foi rejeitado por seus irmãos e condenado à morte. Seus primos fizeram uma grana com ele. Sua patroa queria fazer “potifaria” com o coitado e por conta disso foi parar na cadeia antes dos 30 anos, esqueceram ele por lá e provavelmente saiu de lá depois dos 30. Teve sua prova de fogo com o rei do Egito, se falhasse custaria a sua cabeça, passou. No final, olhar nos olhos de seus irmãos mau feitores, se revelar sem rancor e ainda louvar a Deus por tudo o que havia ocorrido, caramba. Quase sem nenhum esforço.
Moisés, nasceu num contexto de perseguição étnico-político. À primeira vista tinha se dado bem sendo salvo da morte. Abandona sua “boa-vida” de funcionário público federal e se mete a ser o libertador de um povo que, sequer, o respeitava. Sua primeira tentativa de mudar o mundo sozinho lhe custou 40 anos de exílio. A segunda vez, já mais maduro, coloca seu intento em ação com a ajuda do Criador, ainda assim, por mais um período de 40 anos, e agora no deserto com um povo de “dura cerviz”.
Daniel, viu seu país ser destruído por uma violenta guerra em que perderam. Foi retirado de lá à força, colocado numa posição, no mínimo, ingrata. Enquanto seus compatriotas, ou estavam mortos ou servindo como escravos braçais ele foi separado para comer da mesa do rei. Rejeitou. Foi colocado para ser o chefe geral sobre tudo o que era hostil à sua religião, todos os magos e encantadores da Babilônia, serviu em três reinados e jamais abriu mão de seu relacionamento com Javé (YHWH). Custou-lhe uma pernoite forçada no “Lions Palace Hotel”de Babilônia e quase virou comida dos funcionários do mesmo. Envelheceu cheio de visões que perturbavam seus pensamentos e nunca pôde voltar à sua terra natal. Vidinha tranquila!
De tudo isso concluo o seguinte querida irmã:
1-) Cumpra bem as etapas que te forem propostas.
2-) Decida bem, não se abstenha de decidir nunca pois essa, será uma decisão ruim.
3-) Prepare-se para pagar o preço das decisões que tomar. Ele vai ser cobrado. Sendo assim, nunca faça algo do qual venha a se arrepender posteriormente, nunca.
4-) Siga o exemplo desses homens que você mesma citou. Como? Veja a linha mestra que os une e a outras personagens não citadas aqui. Creio que todos eles sentiam e entendiam como José esse princípio básico de vida que foi registrado no Livro dos começos, chamado Gênesis, no capítulo 39 frase 9 parte B.
Reproduzo:
“...como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?”
5-) Aqueles homens, não estavam dispostos a pecar contra Deus e se esforçaram, apesar das circunstâncias, a viver inteiramente para a Glória dÊle e ponto final. Creio estar aí o segredo!
6-) Tenho me esforçado para seguir esse princípio, confesso não ser fácil, para que o meu trabalho continue a alcançar jovens como você e outros que transitam pelas famosas arcadas. Parece-me que tenho sido honrado pelo meu Senhor nisso. Agradeço!
7-) Fazendo assim menina, você atingirá, aí sim, uma nova fase. A da maturidade que sempre será requerida mais e mais durante toda sua jornada.
Paz e Bem
#ficaadica
#sóaTocafaz
Zé Libério

Vou participar das manifestações.
Levarei faixas e cartazes com seguintes dizeres:
"Fora os que trafegam pelo acostamento"
"Fora os que não respeitam a faixa de pedestres"
"Fora os que se fingem de morto quando têm vantagens em negócios e acham que ninguém está vendo"
"Fora os que conseguiram emprego só porque eram amigos do contratador."
"Fora os que param em fila dupla pra deixar o filhinho na escola"
"Fora os que falam mau do Brasil e vivem no exterior"
"Fora os que dão uma "gorjeta" para o policial pra não levar multa"
"Fora os que não respeitam os assentos preferenciais em ônibus, metrô e trem"
"Fora os que dão "carteirada" para poder burlar a lei"
"Fora os que querem uma pátria educadora e colam nas provas"
"Fora os que matam os jovens PPP (Pretos, Pobres e da Periferia)"
"Fora os que defendem os direitos do animais e se esquivam de crianças de rua"
"Fora os que defendem o trabalho digno e compram produtos de trabalho escravo"
Será que esqueci alguma coisa? Certamente.
Alguém se anima em me ajudar a carregar essas faixas?
Até lá!!
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
15 de março de 2015
Levarei faixas e cartazes com seguintes dizeres:
"Fora os que trafegam pelo acostamento"
"Fora os que não respeitam a faixa de pedestres"
"Fora os que se fingem de morto quando têm vantagens em negócios e acham que ninguém está vendo"
"Fora os que conseguiram emprego só porque eram amigos do contratador."
"Fora os que param em fila dupla pra deixar o filhinho na escola"
"Fora os que falam mau do Brasil e vivem no exterior"
"Fora os que dão uma "gorjeta" para o policial pra não levar multa"
"Fora os que não respeitam os assentos preferenciais em ônibus, metrô e trem"
"Fora os que dão "carteirada" para poder burlar a lei"
"Fora os que querem uma pátria educadora e colam nas provas"
"Fora os que matam os jovens PPP (Pretos, Pobres e da Periferia)"
"Fora os que defendem os direitos do animais e se esquivam de crianças de rua"
"Fora os que defendem o trabalho digno e compram produtos de trabalho escravo"
Será que esqueci alguma coisa? Certamente.
Alguém se anima em me ajudar a carregar essas faixas?
Até lá!!
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
15 de março de 2015
A Ponte e o Pastor

Ora essa! O que uma ponte pode significar para alguém, além do simples fato de ligar dois pontos? A resposta é bem simples: Essa ponte foi dedicada a Charles Darwin, o idealizador da Teoria da Evolução.
Nada mais sugestivo, uma ponte dedicada a esse pesquisador tão ilustre como se estivesse a dizer ou gritar sobre a necessidade de lembrarmos a “grande” contribuição que ele deu à humanidade na tentativa de ligar o nosso passado remoto como espécie comum, ao nosso presente glorioso como raça dominante.
Outra pergunta veio na seqüência à vista de tal imagem:
- Quantas igrejas temos aqui? Perguntou o pastor.
- Nenhuma, respondeu seu amigo, também pastor, que acrescentou; -temos aqui uma das maiores e mais antigas universidades do mundo, a Universidade de Padova fundada em 1222 e que conta com cerca de 65.000 estudantes.
E uma pergunta final surgiu:
- E temos algum trabalho com os estudantes aqui?
- Não que eu saiba, respondeu o amigo.
- Precisamos fazer algo a respeito, concluiu o pastor.
(Essa conversa se deu entre o Pastor Steve Moore e Pastor Caio Bottega em 2009 quando passavam pela cidade de Padova).
Com essa ideia em mente, a ideia de fazer algo em Padova, foi que chegamos com um grupo de 15 pessoas àquela cidade em maio de 2011 com a Chiesa Baptista di Treviso, cidade próxima, a Grand Avenue Baptist Church dos Estados Unidos e a TOCA – Comunidade Cristã do Brasil, para fazer a prospecção e tentar estabelecer contatos, visando a implantação de uma nova comunidade cristã relevante em Padova e iniciar um trabalho específico com estudantes da universidade. Iniciando assim a construção de uma ponte entre os homens e mulheres de Padova com o Criador.
Foi uma semana intensa cheia de encontros e conversas com os Padovanos, universitários e não universitários, e, num desses encontros experimentamos algo bem interessante e encorajador.
Chegando na hora do almoço ao refeitório da universidade o grupo que eu liderava, deparou-se com centenas de estudantes andando de um lado para outro e aí fui questionado sobre como faríamos para abordar as pessoas.
Sinceramente eu não tinha a menor ideia, contudo, sabia que não tínhamos ido até lá à toa, e sugeri que sentássemos e observássemos por um tempo afim de entender o que realmente se passava.
Sob o olhar descrente da equipe e percebendo a sua frustação sugeri que orássemos pedindo que Deus nos mostrasse quem ele desejava que encontrássemos.
E foi exatamente assim; mau acabei de falar e o Tomaso, estudante de engenharia, apareceu na nossa frente e começou a falar conosco em italiano. Tinha nos visto na área e decidiu nos convidar para participarmos de uma aula de iniciação à leitura dinâmica e memorização.
Depois de tentar explicar a importância do curso ele disse que não sabia ao certo por que tinha decidido falar conosco, uma vez que éramos estrangeiros. Foi aí que pude lhe dizer que na verdade, foi o Criador do universo que o havia enviado para nos encontrar. Ele não entendeu muito bem, mas pudemos estabelecer uma boa amizade e outros contatos foram iniciados a partir desse encontro.
Como dissemos, encontramos muitas pessoas, fizemos vários contatos e pudemos deixar um ponto, uma pessoa interessada que permitiu que se usasse sua casa para a realização dos encontros. Alguns meses depois foi realizado o primeiro culto da nova igreja que está surgindo, isto é, a Chiesa Baptista di Padova.
Estamos em fase de fortalecer as bases do trabalho em Padova. Essa é a razão que nos fará voltar lá, ainda por mais alguns anos com mais equipes para aprimorar o que já foi feito e fazer novos contatos.
Nosso próximo alvo é Portugal na Universidade de Coimbra onde nossa Igreja enviou uma missionária que tem trabalhado naquela escola em parceria com o Grupo Bíblico Universitário (GBU). Preciso de ajuda para essa tarefa e gostaria de convidá-lo a construir comigo.
Quem diria?
Um aparente olhar desinteressado para uma simples ponte é capaz de iniciar um movimento onde uma nova comunidade de seguidores de Jesus de Nazaré é estabelecida.
Nosso desafio é despertar pessoas que possam contribuir na construção de mais e mais pontes, mas não em nome de Darwin e sim, em nome de Jesus de Nazaré.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
12 de setembro de 2011
Nada mais sugestivo, uma ponte dedicada a esse pesquisador tão ilustre como se estivesse a dizer ou gritar sobre a necessidade de lembrarmos a “grande” contribuição que ele deu à humanidade na tentativa de ligar o nosso passado remoto como espécie comum, ao nosso presente glorioso como raça dominante.
Outra pergunta veio na seqüência à vista de tal imagem:
- Quantas igrejas temos aqui? Perguntou o pastor.
- Nenhuma, respondeu seu amigo, também pastor, que acrescentou; -temos aqui uma das maiores e mais antigas universidades do mundo, a Universidade de Padova fundada em 1222 e que conta com cerca de 65.000 estudantes.
E uma pergunta final surgiu:
- E temos algum trabalho com os estudantes aqui?
- Não que eu saiba, respondeu o amigo.
- Precisamos fazer algo a respeito, concluiu o pastor.
(Essa conversa se deu entre o Pastor Steve Moore e Pastor Caio Bottega em 2009 quando passavam pela cidade de Padova).
Com essa ideia em mente, a ideia de fazer algo em Padova, foi que chegamos com um grupo de 15 pessoas àquela cidade em maio de 2011 com a Chiesa Baptista di Treviso, cidade próxima, a Grand Avenue Baptist Church dos Estados Unidos e a TOCA – Comunidade Cristã do Brasil, para fazer a prospecção e tentar estabelecer contatos, visando a implantação de uma nova comunidade cristã relevante em Padova e iniciar um trabalho específico com estudantes da universidade. Iniciando assim a construção de uma ponte entre os homens e mulheres de Padova com o Criador.
Foi uma semana intensa cheia de encontros e conversas com os Padovanos, universitários e não universitários, e, num desses encontros experimentamos algo bem interessante e encorajador.
Chegando na hora do almoço ao refeitório da universidade o grupo que eu liderava, deparou-se com centenas de estudantes andando de um lado para outro e aí fui questionado sobre como faríamos para abordar as pessoas.
Sinceramente eu não tinha a menor ideia, contudo, sabia que não tínhamos ido até lá à toa, e sugeri que sentássemos e observássemos por um tempo afim de entender o que realmente se passava.
Sob o olhar descrente da equipe e percebendo a sua frustação sugeri que orássemos pedindo que Deus nos mostrasse quem ele desejava que encontrássemos.
E foi exatamente assim; mau acabei de falar e o Tomaso, estudante de engenharia, apareceu na nossa frente e começou a falar conosco em italiano. Tinha nos visto na área e decidiu nos convidar para participarmos de uma aula de iniciação à leitura dinâmica e memorização.
Depois de tentar explicar a importância do curso ele disse que não sabia ao certo por que tinha decidido falar conosco, uma vez que éramos estrangeiros. Foi aí que pude lhe dizer que na verdade, foi o Criador do universo que o havia enviado para nos encontrar. Ele não entendeu muito bem, mas pudemos estabelecer uma boa amizade e outros contatos foram iniciados a partir desse encontro.
Como dissemos, encontramos muitas pessoas, fizemos vários contatos e pudemos deixar um ponto, uma pessoa interessada que permitiu que se usasse sua casa para a realização dos encontros. Alguns meses depois foi realizado o primeiro culto da nova igreja que está surgindo, isto é, a Chiesa Baptista di Padova.
Estamos em fase de fortalecer as bases do trabalho em Padova. Essa é a razão que nos fará voltar lá, ainda por mais alguns anos com mais equipes para aprimorar o que já foi feito e fazer novos contatos.
Nosso próximo alvo é Portugal na Universidade de Coimbra onde nossa Igreja enviou uma missionária que tem trabalhado naquela escola em parceria com o Grupo Bíblico Universitário (GBU). Preciso de ajuda para essa tarefa e gostaria de convidá-lo a construir comigo.
Quem diria?
Um aparente olhar desinteressado para uma simples ponte é capaz de iniciar um movimento onde uma nova comunidade de seguidores de Jesus de Nazaré é estabelecida.
Nosso desafio é despertar pessoas que possam contribuir na construção de mais e mais pontes, mas não em nome de Darwin e sim, em nome de Jesus de Nazaré.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
12 de setembro de 2011

Apartheid?
Meu pai, seu Gabriel, recebeu em 1967 um convite para ir trabalhar na África do Sul, naquela época, se inteirou da situação do país e decidiu ficar com a família por aqui em Sampa.
Eu, em 1979, apesar de ter me saído melhor no teste para o papel em determinada apresentação teatral não pude fazê-lo pois todos, colegas e professores, concordaram com a seguinte frase de alguém na disputa "não seria possível que eu fizesse o personagem pois não era da minha cor de pele". Comentei em casa e ouvi a história de meu pai e sua justificativa. " Lá, África do Sul, teríamos um tratamento ainda muito pior. Em razão disso, decidi não ir."
A partir daí, e por conta própria, comecei a estudar para entender o que de fato acontecia no mundo sobre essa questão tão simples e altamente explosiva na sociedade ocidental da segunda metade do século vinte e muita coisa ficou clara, uma delas é a realidade do apartheid em diversos níveis e locais sendo talvez a mais importante a seguinte: não há lugar, no mundo em que eu vivo, a aceitação das pessoas com cútis "branca" para que aqueles que são negros e afins estejam em posições de liderança ou destaque. A não ser que seja no noticiário policial, ou numa partida de futebol, coisas de somenos. É uma afirmação bem simples e pra lá de fundamentada.
O problema é que não tratamos disso claramente. Camuflamos o assunto, o evitamos, desconversamos e fazemos cara-de-paisagem quando surge a questão. Certamente há exceções, e creio que posso contá-los nos dedos, especialmente no Brasil.
Já em 1982 foi minha vez de receber o convite, não para trabalhar, mas para passear em África do Sul com uma família amiga como presente de formatura. Confesso que fiquei tentado só para ver a coisa de perto, meus pais nem quiseram discutir o assunto. Não fui e ainda deixei meus presenteadores muito tristes quando fiz uma pergunta bem simples, "se a gente poderia passear pelas ruas de Johannesburg juntos como fazíamos em nosso bairro, ou eu seria apresentado como acompanhante de estimação ?" A família amiga, de origem grega, foi sem mim.
Anos depois, já terminando o segundo grau, em uma conversa com uma colega que trabalhava em uma agência de empregos, na verdade ela era a filha do dono, recebi uma informação, no mínimo curiosa, mas impossível de ser provada. Foi assim: "muitas empresas que requisitavam pessoas para as suas vagas disponíveis colocavam, em off, o seguinte requisito: qualquer pessoa desde que, não seja de cor ou afins" e essa moça ainda disse o seguinte quando a questionei sobre ela não tomar uma providência: " se mexermos com isso, vamos à falência."
Seguindo o pensamento de Tata Madiba, chamado Nelson Mandela, não pretendo aqui a defesa da opressão de um grupo sobre outro, mas sim, a possibilidade de vivermos com dignidade e em condições de igualdade não interessando a cor de pele que ostentamos.
Nesse momento de aparente consternação popular e, nem tanto, preciso perguntar: Quantos secretários de estado o Estado de São Paulo, maior da nação, tem que são de origem negra? E a prefeitura da maior cidade do país? Creio que só o Netinho e ainda assim porque ele é bom de voto, senão já era.
Pertenço ao seguimento chamado Evangélico Protestante Histórico e conheço ou, quase desconheço, líderes de influência de origem negra. Será que eles não existem? Será pura coincidência?
Finalizo afirmando o seguinte: Não adianta ficarmos "faceboookeando" em solidariedade a Madiba se não pararmos de brincar ou, continuarmos a fechar os olhos para o nosso comportamento "apartheitico".
Paz e Bem
Zé Liberio
#ficaadica
#sóaTocafaz
06 de dezembro de 2013
Meu pai, seu Gabriel, recebeu em 1967 um convite para ir trabalhar na África do Sul, naquela época, se inteirou da situação do país e decidiu ficar com a família por aqui em Sampa.
Eu, em 1979, apesar de ter me saído melhor no teste para o papel em determinada apresentação teatral não pude fazê-lo pois todos, colegas e professores, concordaram com a seguinte frase de alguém na disputa "não seria possível que eu fizesse o personagem pois não era da minha cor de pele". Comentei em casa e ouvi a história de meu pai e sua justificativa. " Lá, África do Sul, teríamos um tratamento ainda muito pior. Em razão disso, decidi não ir."
A partir daí, e por conta própria, comecei a estudar para entender o que de fato acontecia no mundo sobre essa questão tão simples e altamente explosiva na sociedade ocidental da segunda metade do século vinte e muita coisa ficou clara, uma delas é a realidade do apartheid em diversos níveis e locais sendo talvez a mais importante a seguinte: não há lugar, no mundo em que eu vivo, a aceitação das pessoas com cútis "branca" para que aqueles que são negros e afins estejam em posições de liderança ou destaque. A não ser que seja no noticiário policial, ou numa partida de futebol, coisas de somenos. É uma afirmação bem simples e pra lá de fundamentada.
O problema é que não tratamos disso claramente. Camuflamos o assunto, o evitamos, desconversamos e fazemos cara-de-paisagem quando surge a questão. Certamente há exceções, e creio que posso contá-los nos dedos, especialmente no Brasil.
Já em 1982 foi minha vez de receber o convite, não para trabalhar, mas para passear em África do Sul com uma família amiga como presente de formatura. Confesso que fiquei tentado só para ver a coisa de perto, meus pais nem quiseram discutir o assunto. Não fui e ainda deixei meus presenteadores muito tristes quando fiz uma pergunta bem simples, "se a gente poderia passear pelas ruas de Johannesburg juntos como fazíamos em nosso bairro, ou eu seria apresentado como acompanhante de estimação ?" A família amiga, de origem grega, foi sem mim.
Anos depois, já terminando o segundo grau, em uma conversa com uma colega que trabalhava em uma agência de empregos, na verdade ela era a filha do dono, recebi uma informação, no mínimo curiosa, mas impossível de ser provada. Foi assim: "muitas empresas que requisitavam pessoas para as suas vagas disponíveis colocavam, em off, o seguinte requisito: qualquer pessoa desde que, não seja de cor ou afins" e essa moça ainda disse o seguinte quando a questionei sobre ela não tomar uma providência: " se mexermos com isso, vamos à falência."
Seguindo o pensamento de Tata Madiba, chamado Nelson Mandela, não pretendo aqui a defesa da opressão de um grupo sobre outro, mas sim, a possibilidade de vivermos com dignidade e em condições de igualdade não interessando a cor de pele que ostentamos.
Nesse momento de aparente consternação popular e, nem tanto, preciso perguntar: Quantos secretários de estado o Estado de São Paulo, maior da nação, tem que são de origem negra? E a prefeitura da maior cidade do país? Creio que só o Netinho e ainda assim porque ele é bom de voto, senão já era.
Pertenço ao seguimento chamado Evangélico Protestante Histórico e conheço ou, quase desconheço, líderes de influência de origem negra. Será que eles não existem? Será pura coincidência?
Finalizo afirmando o seguinte: Não adianta ficarmos "faceboookeando" em solidariedade a Madiba se não pararmos de brincar ou, continuarmos a fechar os olhos para o nosso comportamento "apartheitico".
Paz e Bem
Zé Liberio
#ficaadica
#sóaTocafaz
06 de dezembro de 2013
Tamo junto. Vamo junto?!

Único, uníssono, unido, uniforme, unigênito, união, unidade.
Se as palavras acima forem lidas, ouvidas sem a atenção necessária, podem ser entendidas como sinônimos.
Posso até estar exagerando, mas quero mesmo é chamar a sua atenção para duas delas a saber; união e unidade.
Agora que, creio ter captado a sua atenção, vamos ao ponto.
Nos últimos tempos frases como “nós temos que estar unidos”, “vamos manter a união”, “temos que ter um discurso uniforme” e similares a estas, tem sido pronunciadas com certa frequência em muitos lugares, encontros e, inclusive, em igrejas.
Parece até um contrassenso, mas tendo a crer que é exatamente nas igrejas que frases assim têm sido mais pronunciadas e com mais vigor do que em muitas organizações, como se fossem expressões mágicas que restauram as coisas aos seus devidos lugares.
Que pena!! Não é assim que funciona. E nós, eu e você, sabemos disso.
Quando crianças, não paramos para pensar nessa questão união/unidade pois, estamos todos juntos, somos levados juntos e cuidados juntos pra toda parte. Nos parece algo bem natural estarmos juntos com alguém mais velho a nos dizer o que fazer. Estamos em união. Não há muito que fazer ou dizer além das ordens de nossos “tios” e “tias”.
Na adolescência continuamos juntos, sentamos todos no mesmo banco, andamos literalmente em “bando”; contudo, na maior parte das vezes agora estamos em dois grupos diferentes, isto é, meninas de um lado e meninos do outro. Todos com a “cara azul”, especialmente na hora do culto por conta dos torpedos que enviamos e recebemos. Somos uniformes, vestimos as mesmas roupas, ouvimos os mesmos músicos, curtimos os mesmos lugares.
A juventude nos chega e nos permite descobrir que, embora tenhamos muita gente em volta de nós que faz e pensa igual a nós, 100% das vezes, ainda assim encontramos desavenças. Continuamos a nos relacionar com elas, mas desenvolvemos nosso próprio estilo, linguagem e afirmamos nossas opções . Conseguimos manter nossa identidade sem contudo, deixar de nos relacionar com outros que podem até ser “diferentes”. Convivemos em unidade.
Sendo jovens seguidores de Jesus o Cristo, fico a pensar :
“como seria "da hora" se entendêssemos que não nos é requerido ter um comportamento de criança, quando precisamos de tutela, ou de adolescente, quando ainda estamos a buscar nosso lugar na história e assumíssemos nossas diferenças, porque já constatamos que somos diferentes e aprendêssemos a nos basear em princípios de vida para nortear nossas decisões e ações!”
Não tenho dúvidas de que ocorreria em nossas igrejas uma verdadeira reengenharia em todas as áreas. Uma vez que, já nos foi dito que nossa tarefa a respeito da unidade não é criá-la, mas sim, conservá-la. Veja: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Efésios 4.3 (NVI)
É isso!!
Temos princípios que nos distinguem e que nos norteiam. Me recordo de pelo menos estes a seguir:
1 – A aceitação da Bíblia como única regra de fé e prática.
2 – A Igreja sendo uma comunidade local, democrática e autônoma, formada por pessoas regeneradas e biblicamente batizadas.
3 – A separação entre Igreja e Estado.
4 – A absoluta liberdade de consciência.
5 – A responsabilidade individual diante de Deus.
6 – A autenticidade e apostolicidade das Igrejas. Esses princípios não ferem as Escrituras e nos dão uma referência segura para a jornada que nos está proposta.
Somos indivíduos diferentes e é aí que reside a nossa maior força.
Sobre a unidade que já nos foi dada pelo Espírito nos compete preservá-la com toda a nossa diversidade baseada em princípios das Escrituras, para mostrar aos de fora o que significa ser parte da família do povo de Deus.
Por essa razão devemos celebrar e nos relembrar, não para criarmos nada, somente para preservarmos o que já existe.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
02 de abril de 2012.
Se as palavras acima forem lidas, ouvidas sem a atenção necessária, podem ser entendidas como sinônimos.
Posso até estar exagerando, mas quero mesmo é chamar a sua atenção para duas delas a saber; união e unidade.
Agora que, creio ter captado a sua atenção, vamos ao ponto.
Nos últimos tempos frases como “nós temos que estar unidos”, “vamos manter a união”, “temos que ter um discurso uniforme” e similares a estas, tem sido pronunciadas com certa frequência em muitos lugares, encontros e, inclusive, em igrejas.
Parece até um contrassenso, mas tendo a crer que é exatamente nas igrejas que frases assim têm sido mais pronunciadas e com mais vigor do que em muitas organizações, como se fossem expressões mágicas que restauram as coisas aos seus devidos lugares.
Que pena!! Não é assim que funciona. E nós, eu e você, sabemos disso.
Quando crianças, não paramos para pensar nessa questão união/unidade pois, estamos todos juntos, somos levados juntos e cuidados juntos pra toda parte. Nos parece algo bem natural estarmos juntos com alguém mais velho a nos dizer o que fazer. Estamos em união. Não há muito que fazer ou dizer além das ordens de nossos “tios” e “tias”.
Na adolescência continuamos juntos, sentamos todos no mesmo banco, andamos literalmente em “bando”; contudo, na maior parte das vezes agora estamos em dois grupos diferentes, isto é, meninas de um lado e meninos do outro. Todos com a “cara azul”, especialmente na hora do culto por conta dos torpedos que enviamos e recebemos. Somos uniformes, vestimos as mesmas roupas, ouvimos os mesmos músicos, curtimos os mesmos lugares.
A juventude nos chega e nos permite descobrir que, embora tenhamos muita gente em volta de nós que faz e pensa igual a nós, 100% das vezes, ainda assim encontramos desavenças. Continuamos a nos relacionar com elas, mas desenvolvemos nosso próprio estilo, linguagem e afirmamos nossas opções . Conseguimos manter nossa identidade sem contudo, deixar de nos relacionar com outros que podem até ser “diferentes”. Convivemos em unidade.
Sendo jovens seguidores de Jesus o Cristo, fico a pensar :
“como seria "da hora" se entendêssemos que não nos é requerido ter um comportamento de criança, quando precisamos de tutela, ou de adolescente, quando ainda estamos a buscar nosso lugar na história e assumíssemos nossas diferenças, porque já constatamos que somos diferentes e aprendêssemos a nos basear em princípios de vida para nortear nossas decisões e ações!”
Não tenho dúvidas de que ocorreria em nossas igrejas uma verdadeira reengenharia em todas as áreas. Uma vez que, já nos foi dito que nossa tarefa a respeito da unidade não é criá-la, mas sim, conservá-la. Veja: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Efésios 4.3 (NVI)
É isso!!
Temos princípios que nos distinguem e que nos norteiam. Me recordo de pelo menos estes a seguir:
1 – A aceitação da Bíblia como única regra de fé e prática.
2 – A Igreja sendo uma comunidade local, democrática e autônoma, formada por pessoas regeneradas e biblicamente batizadas.
3 – A separação entre Igreja e Estado.
4 – A absoluta liberdade de consciência.
5 – A responsabilidade individual diante de Deus.
6 – A autenticidade e apostolicidade das Igrejas. Esses princípios não ferem as Escrituras e nos dão uma referência segura para a jornada que nos está proposta.
Somos indivíduos diferentes e é aí que reside a nossa maior força.
Sobre a unidade que já nos foi dada pelo Espírito nos compete preservá-la com toda a nossa diversidade baseada em princípios das Escrituras, para mostrar aos de fora o que significa ser parte da família do povo de Deus.
Por essa razão devemos celebrar e nos relembrar, não para criarmos nada, somente para preservarmos o que já existe.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
02 de abril de 2012.
Misturar tudo, será uma boa?

É, parece que não temos opção não!
E o pior, às vezes, misturam pra nós!
Nesse frenesi que, aparentemente, não tem solução nos encontramos nós. Umas vezes nos encontramos, outras nos perdemos, outras nem queremos achar. Logo de manhã, bom dia!
Muita coisa "tá" rolando, imagino o Rui Barbosa lendo isso, tudo ao mesmo tempo e em todo lugar. São convites, apelos, ordens, desejos, vontades, ações, rotinas, obrigações, responsabilidades, compromissos. E tem mais, só não vou citar, nós sabemos!!
E tudo vai se misturando, perdendo o seus sabores e tons naturais. Ouvimos os conselhos que não deveríamos e desconsideramos os realmente importantes. Ah como somos bons nisso!! Depois, saimos chorando à procura de ajuda para consertar o que não deu certo e, nunca dará se não mudarmos o rumo, decidirmos amadurecer e deixamarmos a obstinação para trás. E essa tarefa é dura! Envolvidos em aspectos que, nem sempre consideramos mas que estão por aí e vamos vivendo. Cansados, às vezes, e nem sabemos porque.
Meu caro, minha cara! Não se iluda! Essa maneira de organizarmos as coisas em nossas vidas e sociedade não precisa ser assim. Há coisas muitos boas que podemos e devemos manter mas, há coisas horríveis que podemos e devemos nos desfazer.
Considere hoje comigo o seguinte, essa é a minha proposta:
Viva a sua cidade, seu bairro, sua vila, seu país. Isso é política que, quando traduzida em ações corretas em benefício de nosso povo chama-se cidadania. Não abandone o diálogo. Seja cidadão!
Decifre o seu modo e o dos outros de pensar, sentir e agir. Herdamos isso e nem nos damos conta. Estamos inseridos em um contexto cultural específico e que, se sub-divide em inúmeros outros. Isso é cultura. Pratique a tolerância!
Pense, planeje o seu futuro e leve em conta o mundo que o cerca, sua rede de relacionamentos, pois é lá que você vai passar o restante da sua vida. Cuidado com isso!
Tenha um manual de instruções confiável que é à prova de erro e que pode instruir-te em tudo que de melhor você poderá ser, fazer e ter. Saiba da Boa-notícia, chamada de Evangelho de Jesus o Cristo. Leia isso!
Pratique uma boa vivência comunitária, junte-se aos outros que também estão em processo na jornada. Ria com eles, chore também. Faça parte de uma Igreja!
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
25 de setembro de 2011
E o pior, às vezes, misturam pra nós!
Nesse frenesi que, aparentemente, não tem solução nos encontramos nós. Umas vezes nos encontramos, outras nos perdemos, outras nem queremos achar. Logo de manhã, bom dia!
Muita coisa "tá" rolando, imagino o Rui Barbosa lendo isso, tudo ao mesmo tempo e em todo lugar. São convites, apelos, ordens, desejos, vontades, ações, rotinas, obrigações, responsabilidades, compromissos. E tem mais, só não vou citar, nós sabemos!!
E tudo vai se misturando, perdendo o seus sabores e tons naturais. Ouvimos os conselhos que não deveríamos e desconsideramos os realmente importantes. Ah como somos bons nisso!! Depois, saimos chorando à procura de ajuda para consertar o que não deu certo e, nunca dará se não mudarmos o rumo, decidirmos amadurecer e deixamarmos a obstinação para trás. E essa tarefa é dura! Envolvidos em aspectos que, nem sempre consideramos mas que estão por aí e vamos vivendo. Cansados, às vezes, e nem sabemos porque.
Meu caro, minha cara! Não se iluda! Essa maneira de organizarmos as coisas em nossas vidas e sociedade não precisa ser assim. Há coisas muitos boas que podemos e devemos manter mas, há coisas horríveis que podemos e devemos nos desfazer.
Considere hoje comigo o seguinte, essa é a minha proposta:
Viva a sua cidade, seu bairro, sua vila, seu país. Isso é política que, quando traduzida em ações corretas em benefício de nosso povo chama-se cidadania. Não abandone o diálogo. Seja cidadão!
Decifre o seu modo e o dos outros de pensar, sentir e agir. Herdamos isso e nem nos damos conta. Estamos inseridos em um contexto cultural específico e que, se sub-divide em inúmeros outros. Isso é cultura. Pratique a tolerância!
Pense, planeje o seu futuro e leve em conta o mundo que o cerca, sua rede de relacionamentos, pois é lá que você vai passar o restante da sua vida. Cuidado com isso!
Tenha um manual de instruções confiável que é à prova de erro e que pode instruir-te em tudo que de melhor você poderá ser, fazer e ter. Saiba da Boa-notícia, chamada de Evangelho de Jesus o Cristo. Leia isso!
Pratique uma boa vivência comunitária, junte-se aos outros que também estão em processo na jornada. Ria com eles, chore também. Faça parte de uma Igreja!
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
25 de setembro de 2011
Procura-se contadores de histórias

De todas as histórias que iremos contar, ou ouvir, há ainda belas histórias a ser escritas. Histórias de jovens que hão de descobrir a mais bela de todas elas, a história do caso de amor entre o ser onipotente que de nada necessita, que se chama a si mesmo de “Aquele que é o que é” e, a sua obra prima o ser humano, que não sabe bem ao certo como chamar-se a si mesmo, mas que necessita de sentido, logo, de tudo necessita.
O grande desafio a esta altura dos acontecimentos reside em contar, contar e recontar essa bela história, chamada história da salvação à nova geração.
A geração jovem atual sabe muita coisa a respeito de todas as coisas.
Sabe tudo sobre as novas tecnologias, os últimos avanços das ciências, o último sucesso musical, a última moda. Porém, sabe pouco de si mesma, seu chamado, sua causa, seu propósito.
Claro, há exceções!! Mas, são raras. A satisfação que tanto tem procurado através de baladas, festas, viagens, sessões de cinema e passeios nas praças de alimentação se torna novamente tão distante quanto o era antes de cada evento. A satisfação alcançada pelos estudos acadêmicos em mais alto nível logo se torna em dilemas, os mais diversos, sobre a real natureza das motivações que os levaram a cursar tal carreira, chegando alguns, a abandonar tudo.
Diante disso, podemos ver as grandes possibilidades que se nos apresentam, a oportunidade de contar histórias que inspiram, desafiam, consolam. Histórias como as de José do Egito e Daniel da Babilônia, estadistas bem sucedidos do oriente antigo. Histórias de Débora e Rute mulheres que nunca se sentiram desprezadas por serem simplesmente mulheres, e tantas outras mais.
Nossos jovens tem tido a chance de ter a fonte de todas essas histórias em suas mãos, as podem ler em qualquer momento, em qualquer lugar. Há versões delas para MP3, celulares, em diversos sites da internet, versões Teens, com comentários e sem comentários. Contudo, necessitamos de contadores dessas histórias. Gente que traduza essas histórias para o chão da vida dos jovens, pessoas que tenham as suas próprias histórias que possam inspirar, consolar, desafiar a meninada.
Jovens, moços e moças, de todo o nosso país esperam ouvir, conhecer e ser encantados com a história do desfecho e da atitude definitiva do “Grande Eu Sou” na pessoa de seu filho encarnado, Jesus Cristo. Eles tem sido encantados e tem se deixado encantar por histórias e melodias que os levarão à destruição e ao encarceramento perpétuo, como no caso daquele conto antigo alemão onde, depois de não receber pelo serviço contratado, um flautista com sua roupa colorida, “THE PIED PIPER”, soou sua melodia, hipnotizando todas as crianças da Vila de Hamilin levando-as a seguirem-no e trancando-as em uma caverna para sempre. Lá não há mais som de crianças pelas ruas desde então. Não queremos isso para os nossos jovens!!
Agradeço pela possibilidade de muitos que conheço serem esses que nos ajudam a contar a melhor de todas as histórias a todos, jovens, velhos e crianças encantando-os com a história de amor da redenção do Criador traduzida no episódio final através da morte e ressurreição de seu filho Jesus o Cristo.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
05 de novembro de 2010
O grande desafio a esta altura dos acontecimentos reside em contar, contar e recontar essa bela história, chamada história da salvação à nova geração.
A geração jovem atual sabe muita coisa a respeito de todas as coisas.
Sabe tudo sobre as novas tecnologias, os últimos avanços das ciências, o último sucesso musical, a última moda. Porém, sabe pouco de si mesma, seu chamado, sua causa, seu propósito.
Claro, há exceções!! Mas, são raras. A satisfação que tanto tem procurado através de baladas, festas, viagens, sessões de cinema e passeios nas praças de alimentação se torna novamente tão distante quanto o era antes de cada evento. A satisfação alcançada pelos estudos acadêmicos em mais alto nível logo se torna em dilemas, os mais diversos, sobre a real natureza das motivações que os levaram a cursar tal carreira, chegando alguns, a abandonar tudo.
Diante disso, podemos ver as grandes possibilidades que se nos apresentam, a oportunidade de contar histórias que inspiram, desafiam, consolam. Histórias como as de José do Egito e Daniel da Babilônia, estadistas bem sucedidos do oriente antigo. Histórias de Débora e Rute mulheres que nunca se sentiram desprezadas por serem simplesmente mulheres, e tantas outras mais.
Nossos jovens tem tido a chance de ter a fonte de todas essas histórias em suas mãos, as podem ler em qualquer momento, em qualquer lugar. Há versões delas para MP3, celulares, em diversos sites da internet, versões Teens, com comentários e sem comentários. Contudo, necessitamos de contadores dessas histórias. Gente que traduza essas histórias para o chão da vida dos jovens, pessoas que tenham as suas próprias histórias que possam inspirar, consolar, desafiar a meninada.
Jovens, moços e moças, de todo o nosso país esperam ouvir, conhecer e ser encantados com a história do desfecho e da atitude definitiva do “Grande Eu Sou” na pessoa de seu filho encarnado, Jesus Cristo. Eles tem sido encantados e tem se deixado encantar por histórias e melodias que os levarão à destruição e ao encarceramento perpétuo, como no caso daquele conto antigo alemão onde, depois de não receber pelo serviço contratado, um flautista com sua roupa colorida, “THE PIED PIPER”, soou sua melodia, hipnotizando todas as crianças da Vila de Hamilin levando-as a seguirem-no e trancando-as em uma caverna para sempre. Lá não há mais som de crianças pelas ruas desde então. Não queremos isso para os nossos jovens!!
Agradeço pela possibilidade de muitos que conheço serem esses que nos ajudam a contar a melhor de todas as histórias a todos, jovens, velhos e crianças encantando-os com a história de amor da redenção do Criador traduzida no episódio final através da morte e ressurreição de seu filho Jesus o Cristo.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
05 de novembro de 2010
Uma conversa 30 anos atrasada
Olá amigos!!
Gostaria de oferecer algumas ponderações sobre o vídeo do Pastor Pascoal Piragine.
Esse pronunciamento é interessante, pena estar, no mínimo, 30 anos atrasado. Algumas razões:
1- Na luta contra o aborto, tenho participado dela desde 1982 e nunca vi, sequer ouvi ou li algum livro, pronunciamento de crente algum sobre o tema, exceto um de Cáio Fábio. Estive no Fórum Social Mundial em 2003 em Porto Alegre e participei justamente de um grupo de discussão sobre o tema e, acreditem se quiser, havia eu e mais um cristão evangélico na sala no meio de mais de 30 pessoas. Onde estava o Pascoal ou alguém de grupo que ele diz pertencer?
2 - No mesmo fórum, em outro momento, havia uma discussão sobre igreja e política. Estavam lá pastores cubanos, padres brasileiros e perguntaram se não havia nenhum pastor ou líder evangélico para compor a mesa e conversar sobre o tema, havia mais de 100 pessoas, só eu de "crente" estava lá. Me identifiquei e fui parar na mesa.
3 - Dizer que os homosexuais começaram a fazer o que fazem semana passada é o fim-da-picada, eles tem se articulado há muito tempo e agora tomaram força. Onde estávamos nós que lutamos pela santidade? Discutindo se poderíamos ter ou não bateria na igreja. Fala sério!!
4 - Ainda no sul, fui visitar um grupo de pastores em reunião por lá, e começaram a me chamar pejorativamente de Ativista Político. Agora, porque o presidente da convenção disso ou daquilo, aparece falando que devemos mudar de postura? Todo mundo acha lindo e corajoso? Que coisa!!
5 - Antes que alguém fale, conheço o Pascoal, fiz um curso com ele. Estudei com o irmão dele. Ele é sério e comprometido!! Mas, vir me dizer que eu tenho que prestar muita atenção em quem vou votar pra não votar na iniqüidade. Amigos, voto desde 1986 e, realmente queria saber se o que ele disse, quis dizer que não prestei atenção antes. É ruim, hein? Nunca tercerizei a minha cidadania, talvez alguns o tenham feito.
6 - Será que entendi errado? Estamos em um nível de iniqüidade aceitável e, se esse ou aquele grupo vencer, o nível será elevado a um ponto intolerável? Por enquanto Deus aceita, acima disso a gente vai se lascar? Como é que ele mede isso?
7 - Como disse é uma conversa boa mas, está, em minha opinião, 30 anos atrasada. Não lutamos contra carne e sangue ou contra esse ou aquele partido político, mas sim, contra principados e potestades nas regiões celestes, que juntamente com nossa natureza pecaminosa tornam a vida nesse mundo muito complicada e essa briga, já vem desde os tempos imemoriais, não se dará agora nas próximas eleições.
Escrevi demais. Tenho mais o que dizer mas, calarei por hora.
Zé Libério
pastor de uma Comunidade com 30 pessoas.
presidente de nada
pai de família
#ficaadica
#sóaTocafaz
08 de setembro de 2010
Gostaria de oferecer algumas ponderações sobre o vídeo do Pastor Pascoal Piragine.
Esse pronunciamento é interessante, pena estar, no mínimo, 30 anos atrasado. Algumas razões:
1- Na luta contra o aborto, tenho participado dela desde 1982 e nunca vi, sequer ouvi ou li algum livro, pronunciamento de crente algum sobre o tema, exceto um de Cáio Fábio. Estive no Fórum Social Mundial em 2003 em Porto Alegre e participei justamente de um grupo de discussão sobre o tema e, acreditem se quiser, havia eu e mais um cristão evangélico na sala no meio de mais de 30 pessoas. Onde estava o Pascoal ou alguém de grupo que ele diz pertencer?
2 - No mesmo fórum, em outro momento, havia uma discussão sobre igreja e política. Estavam lá pastores cubanos, padres brasileiros e perguntaram se não havia nenhum pastor ou líder evangélico para compor a mesa e conversar sobre o tema, havia mais de 100 pessoas, só eu de "crente" estava lá. Me identifiquei e fui parar na mesa.
3 - Dizer que os homosexuais começaram a fazer o que fazem semana passada é o fim-da-picada, eles tem se articulado há muito tempo e agora tomaram força. Onde estávamos nós que lutamos pela santidade? Discutindo se poderíamos ter ou não bateria na igreja. Fala sério!!
4 - Ainda no sul, fui visitar um grupo de pastores em reunião por lá, e começaram a me chamar pejorativamente de Ativista Político. Agora, porque o presidente da convenção disso ou daquilo, aparece falando que devemos mudar de postura? Todo mundo acha lindo e corajoso? Que coisa!!
5 - Antes que alguém fale, conheço o Pascoal, fiz um curso com ele. Estudei com o irmão dele. Ele é sério e comprometido!! Mas, vir me dizer que eu tenho que prestar muita atenção em quem vou votar pra não votar na iniqüidade. Amigos, voto desde 1986 e, realmente queria saber se o que ele disse, quis dizer que não prestei atenção antes. É ruim, hein? Nunca tercerizei a minha cidadania, talvez alguns o tenham feito.
6 - Será que entendi errado? Estamos em um nível de iniqüidade aceitável e, se esse ou aquele grupo vencer, o nível será elevado a um ponto intolerável? Por enquanto Deus aceita, acima disso a gente vai se lascar? Como é que ele mede isso?
7 - Como disse é uma conversa boa mas, está, em minha opinião, 30 anos atrasada. Não lutamos contra carne e sangue ou contra esse ou aquele partido político, mas sim, contra principados e potestades nas regiões celestes, que juntamente com nossa natureza pecaminosa tornam a vida nesse mundo muito complicada e essa briga, já vem desde os tempos imemoriais, não se dará agora nas próximas eleições.
Escrevi demais. Tenho mais o que dizer mas, calarei por hora.
Zé Libério
pastor de uma Comunidade com 30 pessoas.
presidente de nada
pai de família
#ficaadica
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08 de setembro de 2010
Des-Conexão

Assim a gente pode classificar os tempos de hoje!!
A quem você é fiel? Qual o seu grupo? Qual a sua laia? Qual é a sua praia? Você tem uma causa? O que você pensa do futuro?
Perguntas demais, não é? Hehehe.
Entretanto precisam ser respondidas, com a pena de travarmos em nossa caminhada e ficarmos para trás.
É muito barulho, mas precisa ser feito. Causa-nos dores às vezes, mas precisamos senti-las ou não cresceremos como pessoas, não atingiremos o nosso potencial, não nos realizaremos.
Morreremos.
Vivos, seremos como mortos por não aplicar à nossa existência algo que nos leve a um nível superior, mortos de sentido, mortos de propósito. Desconexos!!
Não precisamos viver dessa maneira. Há alternativas!
Aprendi em aulas de Educação Moral e Cívica, e você já está pensando qual será minha idade, que “o homem não é uma ilha”, precisa de conexões. Conexões consigo mesmo, senão se tornará um esquizofrênico, conexões com a comunidade ou se tornará um eremita, conexões com o Criador ou se tornará desumano.
Todos os seres humanos precisam estar conectados, ligados, juntos ou, morreremos.
Precisamos ajudar outras pessoas a se conectar e isso tem que ser em “banda larga”, alta velocidade, sem a interferência daqueles que querem nos ver isolados.
Nossa proposta para você é: que permita-se conectar.
Conecte-se a novos amigos, conecte-se a algum projeto, conecte-se a você mesmo, conecte-se à melhor conexão que alguém poderia fazer, isto é conecte-se ao Criador e permita que Ele te use como conexão para outros.
“Ora, tudo provém de Deus, que nos re-conectou (reconciliou)consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o trabalho(ministério) da re-conexão (reconciliação), ou seja, que Deus estava em Cristo re-conectando (reconciliando) consigo o mundo, não levando em conta as maldades dos homens e seus pecados, e nos confiou a palavra da re-conexão(reconciliação). De maneira que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus falasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, pedimos que vocês se re-conectem(reconciliem) com Deus.” Iª Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 5, frases de 18 -20.
Somos agentes da re-conexão ao viver integramente, desenvolver nossa liderança, entender melhor a cultura brasileira, ampliar a nossa presença no campus e onde pudermos ir, trabalhar em rede, entender e diversidade e defender a unidade, nos responsabilizarmos pela sociedade, olhar além do campus e de nossos limites territoriais, recrutar novos agentes, pensar além do Brasil, demonstrar que fé e razão não são antagônicas, atender os necessitados e saber que nossa missão é integral.
Então responderemos satisfatoriamente às perguntas feitas no início, isto é, seremos fiéis àquele que nos re-conectou, formaremos o grupo dos re-conectados, nossa laia será a daqueles que trabalham pela re-conexão de outros, nossa praia será re-conectar outros, nossa causa será a re-conexão de todos e no futuro, estaremos eternamente com todos aqueles que pelo mundo aceitaram ser re-conectados, vivendo na presença visível daquele que nos re-conectou, Jesus.
Eis nosso desafio hoje e sempre!!
Agentes em campus e no mundo. Eu, um agente?
Não!! Nós somos os agentes!!
Que o Dono da re-conexão(reconciliação), que nunca “cai”, nos ensine sobre o que é necessário para seguirmos em frente como Ele quer.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
06 de maio de 2009
Mochilar

Eu mochilo
Tu mochilas
Ele(a) mochila
Nós mochilamos
Vós mochilais
Eles(as) mochilam
Todos nós nos tornamos mochileiros e até poderemos, eventualmente, fazer um “mochilão”.
Parece que a nossa jornada está apenas começando.
A responsabilidade por nossa mochila, já há algum tempo, era nossa. Agora, será toda nossa!! Livros, cadernos, apostilas, trabalhos, água, celular, MP3, tablet e por aí vai.. Se a gente esquecer no “busão” complica; algumas vezes será pesada demais, outras, quase sem nada, bem leve. Mas até terminarmos essa etapa da vida seremos mochileiros.
Contudo, falei sobre a mochila física de lona, de plástico, de vinil, sei lá. Verde, azul, rosa, preta! Do seu gosto sempre, é claro! Agora você pode escolher!
E a mochila que ninguém vê, só você? Onde você traz alegria, entusiasmo, sonho, esperança, dor, tristeza, angústia, dúvida. Como encontrar uma maneira de deixá-la sempre equilibrada com o peso certo, se infelizmente não podemos decidir o que colocar lá dentro e as circunstâncias ditam o conteúdo muitas vezes?
Penso que podemos e devemos tentar controlar o conteúdo de nossa mochila escondida, ainda que isso pareça impossível para alguns. Sei que não é tarefa fácil, pois não controlamos todas as circunstâncias. Aprendi que mesmo que aparentemente tenhamos o controle do conteúdo, no final parecerá que falta ou sobra algo.
Nosso problema é que a jornada precisa continuar, precisamos avançar e não importa muito aos outros o que temos em nossa mochila oculta, só querem nos ver andando, avançando, produzindo........
Sou mochileiro como você, mas estou na jornada há um pouco mais de tempo talvez. Decidir o que levar na mochila de lona é bem fácil e se começar a atrapalhar podemos nos desfazer dela durante o percurso. Aprendi que é uma luta quase insana, tentar colocar os conteúdos exatamente como queremos em nossa mochila oculta. Uma decisão equivocada aqui e ela se tornará pesada demais, uma escolha infeliz ali e ela pode se tornar algo vergonhoso de se carregar até para nós mesmos.
Como é que eu resolvi isso? Aí está o “pulo-do-gato” não resolvi. Aprendi que não somos obra do acaso. Fomos planejados, fomos feitos direitinho e sem defeitos pra não termos que nos preocupar com a nossa mochila oculta. Mas não acreditamos, achamos que é uma “estoriazinha” pra crianças e afinal somos jovens, adultos, sabemos decidir o que pôr em nossas próprias mochilas. Que ilusão!!
Resolvi meu problema recorrendo ao manual do fabricante de mim e descobri alguns princípios: a) Confiar: “Confie em Deus, o Senhor, e faça o bem e assim more com toda segurança na Terra Prometida” b) Ter prazer:“Que a sua felicidade esteja no Senhor! Ele lhe dará o que o seu coração deseja.” c) Entregar: “Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará”. (Livros dos Salmos, capítulo 37, frases 3, 4 e 5. Bíblia)
Que tal praticar como eu e experimentar carregar uma mochila de conteúdo bem mais legal que nos trará mais prazer na jornada? Deixe o conteúdo da mochila oculta por conta do seu fabricante.
Vale a pena!! Você vai ver!
Zé Libério
Um mochileiro igual a você!!
#ficaadica
#sóaTocafaz
04 de maio de 2008
Tu mochilas
Ele(a) mochila
Nós mochilamos
Vós mochilais
Eles(as) mochilam
Todos nós nos tornamos mochileiros e até poderemos, eventualmente, fazer um “mochilão”.
Parece que a nossa jornada está apenas começando.
A responsabilidade por nossa mochila, já há algum tempo, era nossa. Agora, será toda nossa!! Livros, cadernos, apostilas, trabalhos, água, celular, MP3, tablet e por aí vai.. Se a gente esquecer no “busão” complica; algumas vezes será pesada demais, outras, quase sem nada, bem leve. Mas até terminarmos essa etapa da vida seremos mochileiros.
Contudo, falei sobre a mochila física de lona, de plástico, de vinil, sei lá. Verde, azul, rosa, preta! Do seu gosto sempre, é claro! Agora você pode escolher!
E a mochila que ninguém vê, só você? Onde você traz alegria, entusiasmo, sonho, esperança, dor, tristeza, angústia, dúvida. Como encontrar uma maneira de deixá-la sempre equilibrada com o peso certo, se infelizmente não podemos decidir o que colocar lá dentro e as circunstâncias ditam o conteúdo muitas vezes?
Penso que podemos e devemos tentar controlar o conteúdo de nossa mochila escondida, ainda que isso pareça impossível para alguns. Sei que não é tarefa fácil, pois não controlamos todas as circunstâncias. Aprendi que mesmo que aparentemente tenhamos o controle do conteúdo, no final parecerá que falta ou sobra algo.
Nosso problema é que a jornada precisa continuar, precisamos avançar e não importa muito aos outros o que temos em nossa mochila oculta, só querem nos ver andando, avançando, produzindo........
Sou mochileiro como você, mas estou na jornada há um pouco mais de tempo talvez. Decidir o que levar na mochila de lona é bem fácil e se começar a atrapalhar podemos nos desfazer dela durante o percurso. Aprendi que é uma luta quase insana, tentar colocar os conteúdos exatamente como queremos em nossa mochila oculta. Uma decisão equivocada aqui e ela se tornará pesada demais, uma escolha infeliz ali e ela pode se tornar algo vergonhoso de se carregar até para nós mesmos.
Como é que eu resolvi isso? Aí está o “pulo-do-gato” não resolvi. Aprendi que não somos obra do acaso. Fomos planejados, fomos feitos direitinho e sem defeitos pra não termos que nos preocupar com a nossa mochila oculta. Mas não acreditamos, achamos que é uma “estoriazinha” pra crianças e afinal somos jovens, adultos, sabemos decidir o que pôr em nossas próprias mochilas. Que ilusão!!
Resolvi meu problema recorrendo ao manual do fabricante de mim e descobri alguns princípios: a) Confiar: “Confie em Deus, o Senhor, e faça o bem e assim more com toda segurança na Terra Prometida” b) Ter prazer:“Que a sua felicidade esteja no Senhor! Ele lhe dará o que o seu coração deseja.” c) Entregar: “Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará”. (Livros dos Salmos, capítulo 37, frases 3, 4 e 5. Bíblia)
Que tal praticar como eu e experimentar carregar uma mochila de conteúdo bem mais legal que nos trará mais prazer na jornada? Deixe o conteúdo da mochila oculta por conta do seu fabricante.
Vale a pena!! Você vai ver!
Zé Libério
Um mochileiro igual a você!!
#ficaadica
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04 de maio de 2008

Impressões
Como disse o dono do serviço, o patrão, “quem põe a mão no arado...” tem serviço e profissão e não dá pra ficar olhando pra trás pensando que poderia ter posto a mão em algum lugar melhor. O fato é que não há melhor lugar para colocar a mão.
Não me refiro aqui somente aos chamados “ministros profissionais”, mas também, a todos aqueles que têm sido atraídos por Deus para colocar as mãos no arado de Seu filho e trabalhar no serviço mais divertido, perigoso, estimulante e ao mesmo tempo, algumas vezes frustrante, que é o de lançar a semente, regar e cuidar dela até que possa frutificar. Deixando as metáforas de lado quero dizer: pregar a Boa-notícia a respeito de Cristo, cuidar dos novos e ensiná-los até ao ponto deles próprios assumirem-se a si mesmos e a outros, continuando assim o trabalho.
Dessa maneira entendo aquela conversa de Jesus com Nicodemos, certa noite, quando falou alguma coisa sobre o vento e sua semelhança com o Espírito. “O Nica não entendeu nada”, na linguagem da meninada, “fico boiano” quando Jesus disse a ele “olha aqui rapaz (minha paráfrase) você pode sentir o pneuma, mas não pode dizer de onde o pneuma vem, bem como só pode ouvir a voz do pneuma e sentir o toque do pneuma, assim não pode aprisioná-lo para si como se fosse sua propriedade, porque o pneuma vai pra onde quer, e concluiu, assim é todo aquele que nasce do pneuma de Deus. Troque-se a palavra pneuma por vento.
Coloquemos a exegese profunda de lado, que o Sheddão (Dr.Shedd) não leia isso, Jesus explicava a Nicodemos a aventura que é estar no meio dessa “ventania santa” e ao mesmo tempo o convidava para que pudesse desfrutar de tal experiência.
Se ele aceitou o convite? Não há provas conclusivas a respeito, mas não é o caso.
O caso é: Não podemos criar ou colocar o Espírito nas pessoas, pois não sabemos como Ele quer fazer, porém podemos criar talvez algumas condições que sejam, volto a dizer talvez sejam, favoráveis à Sua atuação. Contudo, precisamos de algo que só o Espírito pode criar em nós, ou seja, a disposição de vivermos a maior das aventuras; conduzir pessoas perdidas de Deus e Seu filho para um encontro pessoal com ambos e isso envolverá muitas vezes, perigos, estresses, chateações, medos e coisas assim, mas também a alegria de poder ver uma nova criatura sendo gerada e parida, já não mais só criatura, agora sim um filho de Deus de verdade e isso é simplesmente maravilhoso.
Tenho tentado balizar minha atuação como discípulo de Cristo neste mundo tenebroso desta maneira.
Onde estou hoje plantado, colocado, escondido, use a palavra que quiser, em meio a universitários, segundo alguns, a nata da universidade brasileira a ( Universidade de São Paulo) a USP, tenho sido um deles, tenho estado com eles e tenho tentado aprender com eles sobre seus sonhos, projetos, anseios, temores, frustrações. E ao contrário do que se pensa, esses jovens, jovens a menos tempo do que eu, possuem ideais muito elevados mas um completo desconhecimento das possibilidades e dos “tesouros escondidos em Cristo”.
Caímos então em uma questão muito antiga:
“Como conhecerão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados?”.
Alguém pode dizer ou pensar; o problema é de muito fácil solução, deve-se tão somente enviar um missionário lá e pronto.
Então sou obrigado a dizer que a solução não é tão simples o quanto parece!
Observei que aqueles que acompanho são “gente boa”, mas são também ensimesmados, se é que posso usar desse neologismo, não aceitam que qualquer um lhes dirija a palavra, pois se acham superiores, não aceitam ouvir sobre uma verdade que há muito não faz parte dos círculos acadêmicos, a não ser para servir de exemplo negativo de como não se deve fazer as coisas, porque na cabeça deles, cristianismo já é uma ideologia ultrapassada pela ciência e agora o homem é a medida de todas as coisas, ou talvez na melhor das hipóteses, uma religião ocidental.
O que fazer então para alcançar esse povo?
Tenho algumas sugestões:
· Fazer parte do conjunto com eles, ser aluno como eles. Isso propicia o argumento de que os “crentes” não são tão alienados assim.
· Construir amizades sólidas e verdadeiras com eles baseadas na confiança mútua. Eles precisam sentir que são importantes para nós como pessoas e não como possíveis adeptos de nossa “seita”.
· Evitar o julgamento verbal imediato das suas ações, isso é muito difícil, porque nós crentes, fomos criados em um ambiente de constante policiamento e repressão baseados em valores e tradições que herdamos para o nosso modo de praticar a fé, deixar que as palavras de Jesus sejam o juiz é o mais importante.
· Estar disposto a ouví-los produz maior resultado do que o afã de querer sempre falar. Esse pessoal tem uma perspicácia tremenda e a todo tempo julga nossas ações mais do que as nossas palavras.
Por fim quero relatar uma experiência vivida com uma colega, cuja qual, chamarei de Vitória, esse nome adjetivo calha bem com história de vida dela, uma história que pode e deverá ser completamente vitoriosa, essa é minha oração, quando o Espírito lhe sacudir com a ventania esclarecedora sobre quem é Jesus.
Bem, vamos à história?
Estávamos em uma reunião de trabalho num sábado qualquer, quando surgiu a necessidade de se preparar o almoço. Embora estivéssemos em um bom número de pessoas, talvez dezessete, ninguém se prontificou a prepará-lo, todos queriam participar da reunião que, diga-se de passagem, estava muito interessante e produtiva, dentre as várias alternativas propostas, a de se fazer uma vaquinha para comprar o “rango” foi a melhor aceita e então decidimos que o almoço seria um churrasco regado ao máximo de cervejas que o bolão pudesse comprar, sobrou até dinheiro para comprar um pequena garrafa de vinho.
Quando compramos todos os apetrechos para a tal empreitada, surgiu outra dificuldade, isto é, quem iria preparar a carne? Como ninguém, mais uma vez se ofereceu, percebi uma ótima chance de servi-los, não somente com alimento mas sim como se estivesse a lhes lavar os pés e dessa maneira fui para a cozinha.
O cheiro da carne sendo assada começou, acho eu, a fazer algum efeito sobre aqueles jovens que haviam se esquecido de mim, parece nome de filme, ao ponto de um deles, a Vitória, ser incumbida pelo grupo de vir saber se eu precisava de alguma coisa.
- Libério?! Tá precisando de ajuda?
- Não, disse eu, está tudo sobre controle, qualquer coisa eu chamo os bombeiros.
- O cheiro da carne "tá" bom e a galera "tá" ficando ouriçada.
- Quando estiver pronto eu chamo o pessoal, respondi, valeu?
- Valeu! Posso te fazer uma pergunta sem querer ofender? Ela disse.
- Claro! Respondi.
- Você é mesmo um pastor como o pessoal falou?
- Porque você não acredita? Retruquei.
- Não, não é isso!-disse ela- É que a maioria dos pastores que eu conheço não estaria disposto a gastar o tempo com a gente, você sabe, a galera, a gente fala palavrão, um monte de bobagens, o pessoal fuma a doidado, às vezes até maconha e você fica tranqüilo sem recriminar, eu acho até que a turma exagera um pouco só pra te provocar e você fica na sua.
- Então eu disse: É que você não conhece tantos pastores assim, e além do mais, o importante é que a pessoa que me lidera me ensina a aceitar vocês como vocês são, pois é Ele que tem poder e autoridade para fazer esses julgamentos e não eu.
- Você vai falar de Jesus? - Ela me interrompeu.
- É isso mesmo é Ele quem me ensina a conviver com vocês. Respondi.
Então ela me relatou algo interessante:
- É uma coisa esquisita, tenho um colega lá na Geo, Faculdade de Geografia, que diz que aceitou Jesus, não sei bem se é essa a maneira de falar, mas pude observar a atitude dele antes e depois dessa experiência religiosa e o interessante é que agora ele é bem mais alegre e ao mesmo tempo sóbrio, parece que tem mais segurança, o pessoal disse que ele deixou o mundo e está muito feliz assim.
- E daí? Eu perguntei. O que isso tem haver comigo, se sou ou não pastor?
- Esse é que é o problema – disse ela – não sei se estou preparada para deixar o mundo.
Nesse momento a turma a chamou de volta para a reunião.
- Podemos falar sobre isso mais tarde se você quiser, mas por hora só quero te dizer algo antes que você vá pra lá – disse eu – deixar o mundo não é comprar um atestado de óbito, pelo contrário é assinar um contrato com a vida. Você observou bem, estou aqui com vocês mas não preciso agir como vocês agem, não preciso dizer palavrão pra me expressar, nem tampouco encher a cara pra ficar alegre, Jesus me completa. Creio seja isso que seu colega descobriu.
Não tocamos mais nesse assunto de maneira tão explícita, mas de uma coisa eu sei depois daquela conversa tenho servido de conselheiro, irmão mais velho, para eles. Eles têm me dito: “ o Libério é a consciência do nosso grupo”.
Não tenho aspirações para ser guru de ninguém, e nem quero, mas quero poder dedicar um pouco mais de tempo com esses jovens que são, sem dúvidas, a futura liderança intelectual do Brasil.
Que o senhor Jesus me ajude a permanecer fiel à sua palavra.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
17 de maio de 2004
Como disse o dono do serviço, o patrão, “quem põe a mão no arado...” tem serviço e profissão e não dá pra ficar olhando pra trás pensando que poderia ter posto a mão em algum lugar melhor. O fato é que não há melhor lugar para colocar a mão.
Não me refiro aqui somente aos chamados “ministros profissionais”, mas também, a todos aqueles que têm sido atraídos por Deus para colocar as mãos no arado de Seu filho e trabalhar no serviço mais divertido, perigoso, estimulante e ao mesmo tempo, algumas vezes frustrante, que é o de lançar a semente, regar e cuidar dela até que possa frutificar. Deixando as metáforas de lado quero dizer: pregar a Boa-notícia a respeito de Cristo, cuidar dos novos e ensiná-los até ao ponto deles próprios assumirem-se a si mesmos e a outros, continuando assim o trabalho.
Dessa maneira entendo aquela conversa de Jesus com Nicodemos, certa noite, quando falou alguma coisa sobre o vento e sua semelhança com o Espírito. “O Nica não entendeu nada”, na linguagem da meninada, “fico boiano” quando Jesus disse a ele “olha aqui rapaz (minha paráfrase) você pode sentir o pneuma, mas não pode dizer de onde o pneuma vem, bem como só pode ouvir a voz do pneuma e sentir o toque do pneuma, assim não pode aprisioná-lo para si como se fosse sua propriedade, porque o pneuma vai pra onde quer, e concluiu, assim é todo aquele que nasce do pneuma de Deus. Troque-se a palavra pneuma por vento.
Coloquemos a exegese profunda de lado, que o Sheddão (Dr.Shedd) não leia isso, Jesus explicava a Nicodemos a aventura que é estar no meio dessa “ventania santa” e ao mesmo tempo o convidava para que pudesse desfrutar de tal experiência.
Se ele aceitou o convite? Não há provas conclusivas a respeito, mas não é o caso.
O caso é: Não podemos criar ou colocar o Espírito nas pessoas, pois não sabemos como Ele quer fazer, porém podemos criar talvez algumas condições que sejam, volto a dizer talvez sejam, favoráveis à Sua atuação. Contudo, precisamos de algo que só o Espírito pode criar em nós, ou seja, a disposição de vivermos a maior das aventuras; conduzir pessoas perdidas de Deus e Seu filho para um encontro pessoal com ambos e isso envolverá muitas vezes, perigos, estresses, chateações, medos e coisas assim, mas também a alegria de poder ver uma nova criatura sendo gerada e parida, já não mais só criatura, agora sim um filho de Deus de verdade e isso é simplesmente maravilhoso.
Tenho tentado balizar minha atuação como discípulo de Cristo neste mundo tenebroso desta maneira.
Onde estou hoje plantado, colocado, escondido, use a palavra que quiser, em meio a universitários, segundo alguns, a nata da universidade brasileira a ( Universidade de São Paulo) a USP, tenho sido um deles, tenho estado com eles e tenho tentado aprender com eles sobre seus sonhos, projetos, anseios, temores, frustrações. E ao contrário do que se pensa, esses jovens, jovens a menos tempo do que eu, possuem ideais muito elevados mas um completo desconhecimento das possibilidades e dos “tesouros escondidos em Cristo”.
Caímos então em uma questão muito antiga:
“Como conhecerão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados?”.
Alguém pode dizer ou pensar; o problema é de muito fácil solução, deve-se tão somente enviar um missionário lá e pronto.
Então sou obrigado a dizer que a solução não é tão simples o quanto parece!
Observei que aqueles que acompanho são “gente boa”, mas são também ensimesmados, se é que posso usar desse neologismo, não aceitam que qualquer um lhes dirija a palavra, pois se acham superiores, não aceitam ouvir sobre uma verdade que há muito não faz parte dos círculos acadêmicos, a não ser para servir de exemplo negativo de como não se deve fazer as coisas, porque na cabeça deles, cristianismo já é uma ideologia ultrapassada pela ciência e agora o homem é a medida de todas as coisas, ou talvez na melhor das hipóteses, uma religião ocidental.
O que fazer então para alcançar esse povo?
Tenho algumas sugestões:
· Fazer parte do conjunto com eles, ser aluno como eles. Isso propicia o argumento de que os “crentes” não são tão alienados assim.
· Construir amizades sólidas e verdadeiras com eles baseadas na confiança mútua. Eles precisam sentir que são importantes para nós como pessoas e não como possíveis adeptos de nossa “seita”.
· Evitar o julgamento verbal imediato das suas ações, isso é muito difícil, porque nós crentes, fomos criados em um ambiente de constante policiamento e repressão baseados em valores e tradições que herdamos para o nosso modo de praticar a fé, deixar que as palavras de Jesus sejam o juiz é o mais importante.
· Estar disposto a ouví-los produz maior resultado do que o afã de querer sempre falar. Esse pessoal tem uma perspicácia tremenda e a todo tempo julga nossas ações mais do que as nossas palavras.
Por fim quero relatar uma experiência vivida com uma colega, cuja qual, chamarei de Vitória, esse nome adjetivo calha bem com história de vida dela, uma história que pode e deverá ser completamente vitoriosa, essa é minha oração, quando o Espírito lhe sacudir com a ventania esclarecedora sobre quem é Jesus.
Bem, vamos à história?
Estávamos em uma reunião de trabalho num sábado qualquer, quando surgiu a necessidade de se preparar o almoço. Embora estivéssemos em um bom número de pessoas, talvez dezessete, ninguém se prontificou a prepará-lo, todos queriam participar da reunião que, diga-se de passagem, estava muito interessante e produtiva, dentre as várias alternativas propostas, a de se fazer uma vaquinha para comprar o “rango” foi a melhor aceita e então decidimos que o almoço seria um churrasco regado ao máximo de cervejas que o bolão pudesse comprar, sobrou até dinheiro para comprar um pequena garrafa de vinho.
Quando compramos todos os apetrechos para a tal empreitada, surgiu outra dificuldade, isto é, quem iria preparar a carne? Como ninguém, mais uma vez se ofereceu, percebi uma ótima chance de servi-los, não somente com alimento mas sim como se estivesse a lhes lavar os pés e dessa maneira fui para a cozinha.
O cheiro da carne sendo assada começou, acho eu, a fazer algum efeito sobre aqueles jovens que haviam se esquecido de mim, parece nome de filme, ao ponto de um deles, a Vitória, ser incumbida pelo grupo de vir saber se eu precisava de alguma coisa.
- Libério?! Tá precisando de ajuda?
- Não, disse eu, está tudo sobre controle, qualquer coisa eu chamo os bombeiros.
- O cheiro da carne "tá" bom e a galera "tá" ficando ouriçada.
- Quando estiver pronto eu chamo o pessoal, respondi, valeu?
- Valeu! Posso te fazer uma pergunta sem querer ofender? Ela disse.
- Claro! Respondi.
- Você é mesmo um pastor como o pessoal falou?
- Porque você não acredita? Retruquei.
- Não, não é isso!-disse ela- É que a maioria dos pastores que eu conheço não estaria disposto a gastar o tempo com a gente, você sabe, a galera, a gente fala palavrão, um monte de bobagens, o pessoal fuma a doidado, às vezes até maconha e você fica tranqüilo sem recriminar, eu acho até que a turma exagera um pouco só pra te provocar e você fica na sua.
- Então eu disse: É que você não conhece tantos pastores assim, e além do mais, o importante é que a pessoa que me lidera me ensina a aceitar vocês como vocês são, pois é Ele que tem poder e autoridade para fazer esses julgamentos e não eu.
- Você vai falar de Jesus? - Ela me interrompeu.
- É isso mesmo é Ele quem me ensina a conviver com vocês. Respondi.
Então ela me relatou algo interessante:
- É uma coisa esquisita, tenho um colega lá na Geo, Faculdade de Geografia, que diz que aceitou Jesus, não sei bem se é essa a maneira de falar, mas pude observar a atitude dele antes e depois dessa experiência religiosa e o interessante é que agora ele é bem mais alegre e ao mesmo tempo sóbrio, parece que tem mais segurança, o pessoal disse que ele deixou o mundo e está muito feliz assim.
- E daí? Eu perguntei. O que isso tem haver comigo, se sou ou não pastor?
- Esse é que é o problema – disse ela – não sei se estou preparada para deixar o mundo.
Nesse momento a turma a chamou de volta para a reunião.
- Podemos falar sobre isso mais tarde se você quiser, mas por hora só quero te dizer algo antes que você vá pra lá – disse eu – deixar o mundo não é comprar um atestado de óbito, pelo contrário é assinar um contrato com a vida. Você observou bem, estou aqui com vocês mas não preciso agir como vocês agem, não preciso dizer palavrão pra me expressar, nem tampouco encher a cara pra ficar alegre, Jesus me completa. Creio seja isso que seu colega descobriu.
Não tocamos mais nesse assunto de maneira tão explícita, mas de uma coisa eu sei depois daquela conversa tenho servido de conselheiro, irmão mais velho, para eles. Eles têm me dito: “ o Libério é a consciência do nosso grupo”.
Não tenho aspirações para ser guru de ninguém, e nem quero, mas quero poder dedicar um pouco mais de tempo com esses jovens que são, sem dúvidas, a futura liderança intelectual do Brasil.
Que o senhor Jesus me ajude a permanecer fiel à sua palavra.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
17 de maio de 2004
A água está suja!!

"O homem do século vinte está sedento de Deus, de fé, de experiências realmente espirituais. Por isso, não lhe importa de que oásis provenha a sua água, se das terras do leste ou do oeste, se das altas montanhas ou dos ermos, a única coisa que ele anseia é beber."
Assim se expressou Lia Diskin em 12 de abril de 1986 no prefácio do livro: Filosofias da Índia da Editora Palas Athenas.
De certa forma ela até tinha razão.
O problema é que esse homem pós-moderno tinha e tem sido tentado a saciar a sua sede com água suja.
Os homens e mulheres de Deus, conhecem o caminho que leva às águas límpidas e tranquilas, águas que são fonte a jorrar para a vida eterna mas, têm de ser conduzidos e levados a que permitam que essa fonte jorre, e não só goteje, a fim de que produza nos descrentes a vida eterna, saciando-lhes assim, sua sede.
A orientação e direção para andar nesse caminho vem do alto e não deve ser impedida pelos nossos medos ou conceitos equivocados a respeito das formas de Deus agir. Afinal, quem somos nós para dar conselhos ou dizer a Êle como deve agir?
Entendo que o quadro que Deus está pintando tem múltiplas cores porque Sua sabedoria é multiforme, mesmo assim, Êle nos respeita como somos e usa todas as situações para nos ensinar e nos fazer viver melhor. Nós, é que, pela falta de sensibilidade ou dificuldade de convivermos em unidade, tentamos limitá-lo em sua ação sobre o Seu povo. Muitas vezes nos é demonstrado claramente que estamos no caminho errado mesmo assim, insistimos.
Sim, podemos impedir ou até mesmo atrapalhar a atuação de Deus no meio do Seu povo e do mundo. Um mover que poderia ser poderoso e avivador esbarra em nossa incapacidade de lidar com a verdadeira liberdade e a água continua suja e as questões se restringem ao que podemos tocar ou encontrar explicações lógicas. Que pena!!
Creio que o nosso Deus é bem maior do que isso!!
Não sejamos nós os responsáveis por tornar a água ainda mais suja e não potável aos de fora e aos de dentro.
Lembremo-nos:
"sem profecia op povo se corrompe..." ou como traduziu Lutero: " sem revelação Divina, o povo fica selvagem e chucro.." Livro do Provérbios capítulo 29 frase 18 - Bíblia.
Deixemos o nosso Deus agir e ajamos junto com Êle.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
Osasco, 13 de março de 1998.
Assim se expressou Lia Diskin em 12 de abril de 1986 no prefácio do livro: Filosofias da Índia da Editora Palas Athenas.
De certa forma ela até tinha razão.
O problema é que esse homem pós-moderno tinha e tem sido tentado a saciar a sua sede com água suja.
Os homens e mulheres de Deus, conhecem o caminho que leva às águas límpidas e tranquilas, águas que são fonte a jorrar para a vida eterna mas, têm de ser conduzidos e levados a que permitam que essa fonte jorre, e não só goteje, a fim de que produza nos descrentes a vida eterna, saciando-lhes assim, sua sede.
A orientação e direção para andar nesse caminho vem do alto e não deve ser impedida pelos nossos medos ou conceitos equivocados a respeito das formas de Deus agir. Afinal, quem somos nós para dar conselhos ou dizer a Êle como deve agir?
Entendo que o quadro que Deus está pintando tem múltiplas cores porque Sua sabedoria é multiforme, mesmo assim, Êle nos respeita como somos e usa todas as situações para nos ensinar e nos fazer viver melhor. Nós, é que, pela falta de sensibilidade ou dificuldade de convivermos em unidade, tentamos limitá-lo em sua ação sobre o Seu povo. Muitas vezes nos é demonstrado claramente que estamos no caminho errado mesmo assim, insistimos.
Sim, podemos impedir ou até mesmo atrapalhar a atuação de Deus no meio do Seu povo e do mundo. Um mover que poderia ser poderoso e avivador esbarra em nossa incapacidade de lidar com a verdadeira liberdade e a água continua suja e as questões se restringem ao que podemos tocar ou encontrar explicações lógicas. Que pena!!
Creio que o nosso Deus é bem maior do que isso!!
Não sejamos nós os responsáveis por tornar a água ainda mais suja e não potável aos de fora e aos de dentro.
Lembremo-nos:
"sem profecia op povo se corrompe..." ou como traduziu Lutero: " sem revelação Divina, o povo fica selvagem e chucro.." Livro do Provérbios capítulo 29 frase 18 - Bíblia.
Deixemos o nosso Deus agir e ajamos junto com Êle.
Zé Libério
#ficaadica
#sóaTocafaz
Osasco, 13 de março de 1998.